tag:blogger.com,1999:blog-38010277880585305722024-03-13T08:41:46.427-07:00LeiturologiaUnknownnoreply@blogger.comBlogger83125tag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-6981888785187926402023-08-28T18:55:00.008-07:002023-10-20T13:48:34.942-07:00Os óculos e a Leitura<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI-kGpXhm9tJYtnHW0qbkQxv9jdeGxLpDaluCsE3BXWJx-eJgIkpccIscSB8DQBcyasN4VFUpBqYyVm5w-cnkngLwKgfXSiPeVZCJkrWHmrJkhvhzzcDO2lara3m4sN5m9BW5cTW-NlqR3qq6Wa1bpw77TDVw-lRqfzbwJaId2bwjXObha-yv90VoQ8kk/s916/oculos-leitu.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="435" data-original-width="916" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI-kGpXhm9tJYtnHW0qbkQxv9jdeGxLpDaluCsE3BXWJx-eJgIkpccIscSB8DQBcyasN4VFUpBqYyVm5w-cnkngLwKgfXSiPeVZCJkrWHmrJkhvhzzcDO2lara3m4sN5m9BW5cTW-NlqR3qq6Wa1bpw77TDVw-lRqfzbwJaId2bwjXObha-yv90VoQ8kk/s320/oculos-leitu.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: large;">Não se sabe quem inventou os óculos, mas se sabe que os primeiros registros de seu uso estão em textos do filosofo chinês Confúcio datados por volta do ano 500 A.C. embora as propriedades ampliadoras do vidro curvo fosse conhecidas desde 2000 A.C. acredita-se que os óculos citados por Confúcio não possuíam essas propriedades... Comumente, o filosofo Roger Bacon e o matemático Al Hazen são citados como inventores do óculos de grau... Historicamente o que se tem certeza, é que por volta de 1300, a produção de óculos já estava bem desenvolvida em Veneza, e a técnica de fabrica-los era mantida como segredo de estado. Se sabe também que os monges foram os primeiros a se beneficiar da inovação, permitindo que eles continuassem trabalhando na cópia de manuscritos mesmo em idade avançada...</span></span></div><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A representação mais antiga que se conhece de um par de óculos está num retrato do cardeal Hugo de St. Cher usando um "óculos de rebite", preso ao nariz, feito pelo pintor Tommaso da Modena.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAsznXX3l6kxe-dnjk2rGXIF1SH3s8e4ZftymXLzJ9mtQDbBJ6-dhihN6TG-IelmZ5u2rExyFh2YXPb7FC0evC8YaKhLEZ2fqo7LG57kVHfRo5dPRjwK8ofO9s8xZKj96UVNiAWATjLK1Y309B7SUtA3wMy3fhYkaxBERMVAKMHkWbeAVDsaMJLjyTvXk/s636/primeira-imagem-oculos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="636" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAsznXX3l6kxe-dnjk2rGXIF1SH3s8e4ZftymXLzJ9mtQDbBJ6-dhihN6TG-IelmZ5u2rExyFh2YXPb7FC0evC8YaKhLEZ2fqo7LG57kVHfRo5dPRjwK8ofO9s8xZKj96UVNiAWATjLK1Y309B7SUtA3wMy3fhYkaxBERMVAKMHkWbeAVDsaMJLjyTvXk/s320/primeira-imagem-oculos.jpg" width="201" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">No final do século XV, os óculos já simbolizavam a capacidade de leitura. Em 1494, o poeta Sebastião Brant publicou um pequeno livro intitulado <b><i>A nau dos Insensatos</i></b>, esse livro possuía ilustrações do incrível Albrecht Dürer, que na época tinha apenas 22 anos... O sucesso do livro foi imenso. Ao abri-lo, o leitor dá de cara com a imagem de um homem cercado por livros, em seu escritório, este homem com um par óculos sobre o nariz é nominado por Brant como "o louco dos livros”. Portanto, o leitor seria o primeiro a subir na <b><i>Nau dos Insensatos</i></b>... esse conceito e a ilustração de Dürer definitivamente iconizavam imagem do leitor... Imagem que seria visualizada de forma trágica 482 anos depois no Camboja, durante o regime do sanguinário General Pol Pot... pessoas que usavam óculos eram simplesmente mortas, porque se supunha que podiam ler e, portanto, teriam acesso a informações que lhes levariam insensatamente a criticar o governo.</div></span><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0L4E-H5XJDLyglqcAyq71XcoGDrg42JAitkdn7xNeU4J3LyWnmHUZZLhp8bPACXYr4U1xCf5ZgEJFdusW8v3IJ_d4xSmI1MnlgDltSj6e4op6EczDztt9iCqSPvbbEi1h9z7SsYKtT5J1L9EdlOyfDKkN-Rm5pw_0tBdwyUbcwtRuqfCXeMBJ3gYNLR8/s506/LOCO-DOS-LIVROS.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="383" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0L4E-H5XJDLyglqcAyq71XcoGDrg42JAitkdn7xNeU4J3LyWnmHUZZLhp8bPACXYr4U1xCf5ZgEJFdusW8v3IJ_d4xSmI1MnlgDltSj6e4op6EczDztt9iCqSPvbbEi1h9z7SsYKtT5J1L9EdlOyfDKkN-Rm5pw_0tBdwyUbcwtRuqfCXeMBJ3gYNLR8/s320/LOCO-DOS-LIVROS.JPG" width="242" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-1192495521498841072023-08-28T18:44:00.007-07:002023-08-28T18:44:51.657-07:00Venda de Livros não é Formação de Leitores<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivxTygyPdqnQjxJWTFt7cb1gDHPvhya1IEAECNZ8YHm6OPUqGva2Rk13kdDm0J-wiCofvBYyGMqvq9lJXIwWhfl667pAQugCDaSh9ocUFkQHwdBe1jIOXPx-njAuBMFLzAc-QqRwnLTamN1GJu8jzh2xc78MpCmcvnyzy1L4rgebOqz0nmhWIJQRZMMv0/s482/INFORMA%C3%87%C3%83O.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="319" data-original-width="482" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivxTygyPdqnQjxJWTFt7cb1gDHPvhya1IEAECNZ8YHm6OPUqGva2Rk13kdDm0J-wiCofvBYyGMqvq9lJXIwWhfl667pAQugCDaSh9ocUFkQHwdBe1jIOXPx-njAuBMFLzAc-QqRwnLTamN1GJu8jzh2xc78MpCmcvnyzy1L4rgebOqz0nmhWIJQRZMMv0/s320/INFORMA%C3%87%C3%83O.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Um conceito institucionalizado, divulgado e noticiado, é que o brasileiro lê pouco. Quando, na verdade, temos tiragens de livros na casa dos milhares, quando não milhões, tornando o mercado editorial brasileiro um dos maiores no cenário mundial.</span></div> <span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, verdade verdadeira, é que o maior cliente desse mercado sempre foi o próprio Governo. Portanto, acredito que esse preconceito aberto e declarado, esteja relacionado as pessoas que não compram livros, nem leem aquilo que certa elite gostaria.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A média de leitura do brasileiro, é de 1,5 livro por ano. Mas, se considerarmos o dado, que somos uma das nações que mais frequenta redes sociais no mundo, onde se usa o texto como a principal forma de comunicação, poderíamos elevar consideravelmente a média de leitura nacional! Por outro lado, essa reflexão, constata um fato! Lemos mal, ouvimos mal e enxergamos mal. Ou seja, nossa leitura de diversas linguagens, interfaces e gêneros é péssima.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Péssima, porque leitura não deve ser uma decodificação mecânica de informações com respostas convergentes a estímulos escritos pré-elaborados, que transformam o leitor num consumidor passivo de mensagens não-significativas e irrelevantes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Acredito, que esse status quo da nossa leitura, é reflexo dessa institucionalização, de uma imagem do que é ser leitor, de como essa prática deve ser exercida e de quais são as condições necessárias e idealizadas para sua realização. Por esse motivo, testemunhamos a leitura ser erroneamente incentivada e promovida em certas políticas públicas, que fazem referência exclusiva à leitura de livros na sua forma impressa, de gêneros e títulos em sua maioria validados pelo mercado editorial.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A ostentação e divulgação de Bienais, refletem a distância que há entre a condição leitora que se diz e que se faz quando o assunto é incentivo à leitura. Mecanicamente associando leitura à livros ou à literatura e consequentemente, incentivo à leitura, à leitura de livros, mantendo a ignorância sobre as práticas de incentivo à leitura que efetivamente devem ser realizadas. Pois, o objetivo primordial, principal, fundamental e crucial das feiras e bienais, é o incentivo à venda de livros! Leitor é quem compra livro. Não leitor também compra, provavelmente para dar de presente a um leitor! Portanto, uma feira de livro não pode ser considerada como política pública de incentivo à leitura, assim como construção de bibliotecas não garante a formação de leitores!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em minhas labutas questiono sobre obras conhecidas sem serem lidas, como Romeu e Julieta. Ouvi leituras realizadas por alunos semianalfabetos do EJA, muito superiores a leituras de alunos universitários. Porque conhecimento prévio, discernimento e raciocínio, são qualidades inerentes... Conhecimento histórico, social e neurológico do processo; peculiaridades relacionadas a estratégias, níveis, fases e tipos de leitura; além das características do objeto, interfaces e técnicas de escrita, são cruciais no incentivo à leitura e proficiência leitora, e devem ser adquiridos, antes de um livro!</div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><o:p></o:p></p></div><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-6329124446728519512023-08-28T18:36:00.002-07:002023-08-28T18:36:33.206-07:00Precisamos da Leitura Proficiente<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQLP3HWAbw8WAuSqaNx4O8mIvMkDU0L_Y5CAgObLu4sYV2wm2MPhhshDcOYrJ9QQe52IRhZbuKCpnbLJCoFrURxKOUaPVHNSpd55eiucaOxj2tNEQraQNalrLKEQ3Jq3RG7Mdml6qjYndx3tw_kwKe4jRHymH7uPjBzlAvLyjxaqc1DU-5-dWSkFoiDl0/s345/papo-leitura.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="345" data-original-width="307" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQLP3HWAbw8WAuSqaNx4O8mIvMkDU0L_Y5CAgObLu4sYV2wm2MPhhshDcOYrJ9QQe52IRhZbuKCpnbLJCoFrURxKOUaPVHNSpd55eiucaOxj2tNEQraQNalrLKEQ3Jq3RG7Mdml6qjYndx3tw_kwKe4jRHymH7uPjBzlAvLyjxaqc1DU-5-dWSkFoiDl0/s320/papo-leitura.png" width="285" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Se em nossa época a leitura proficiente diminui vertiginosamente, ao mesmo tempo, cresce o elogio da ignorância, essa forma cognitiva impotente e, contudo, muito prepotente, alguém transforma o não saber em suposto saber, a resposta pronta é transformada em verdade.</span></div> <span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Cancelada a curiosidade, como sinal de um desejo de conhecimento, a leitura proficiente se torna inútil. Assim, a ignorância que nos permite saber se opõe à que nos deforma por estagnação. A primeira gosta de leitura, a segunda detesta.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">No limite, a ignorância mal cuidada torna-se discurso e prática de vida. O poder na sua forma violenta, se alimenta da ignorância e o ignorante se regozija quando não encontra nada que o negue. E porque não cuidamos da ignorância, ela domina a sociedade. Ela é transmitida, ela é “propagandeada”. A consciência da ignorância é a antipropaganda, porque ela pede mais que publicidade, ela pede conhecimento.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Há um nexo entre a ignorância como questão cognitiva e a ignorância como questão política? A ignorância filosófica nos faz perguntar. A ignorância usada como bomba atômica contra populações inteiras na política de extermínio do conhecimento e da ação política que dela derivaria, não nos deixa responder. A falta de leitura costura os olhos com fio de aço impedindo o despertar para os fatos.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">A falta de pensamento reflexivo nos assusta e é a responsável pelo clima de embrutecimento que vivemos hoje. É bom saber que todo embrutecimento é produzido pelos sistemas que usam a burrice a seu favor.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">A intolerância que vem sendo potencializada em todas as escalas, não é fruto do acaso. Mas, intencionalmente provocada... esse entendimento e discernimento, só será possível se mudarmos os rumos de nossa subjetivação.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Ou seja, precisamos da leitura proficiente. Não porque o pensamento dependa da gramática ou da língua formal, mas porque leitura proficiente é um tipo de experiência que nos ensina a desenvolver raciocínios, nos ensina a entender, a ouvir e a falar para compreender. Nos ensina a interpretar. Nos ajuda a elaborar questões, e fazer perguntas. Perguntas que nos ajudam a dialogar, ou seja, a entrar em contato com o outro. Nem que este outro seja, em um primeiro momento, apenas cada um de nós mesmos.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Precisamos da leitura proficiente, porque muitos de nós foram educados para não pensar, e consequentemente a não gostar do que não conhecemos.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Hoje falamos da facilidade de acesso a meios de comunicação e transmissão da informação como a internet, mas o meio de acesso mais fundamental ao conhecimento sempre foi a leitura. Pois, ela implica um modo específico de percepção que também nos constrói no sentido da forma como nos afeta.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Não se trata, apenas dos conteúdos aos quais temos acesso, mas do tipo de pessoa que nos tornamos em função da experiência com a leitura. O que fazemos nos constrói intimamente, nossa experiência é o efeito do que fazemos e, certamente, do que é feito de nós.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Texto baseado em Marcia Tiburi - 31 de janeiro de 2016</b></span></div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 16.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p></div><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-28369449163073533682023-08-28T18:09:00.001-07:002023-08-28T18:09:06.258-07:00Incentivando Leitura com Sinceridade<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2CftMPLJdPkdulQXRlNCHieWUTkyjFIgSSaJ0BEtSA8qPe0XNmIDOJM2vmQXgvgCZ9VBWnr6Xen_WKvAPL4sR5KrxQy8B0fi-nD7DQh_lbNuLG7vGkUX9_MH-9NZSloC_XI_HbzFNJ9QWR6z8VViHtW06EpvJH3vw1d31QWErl1cHN8EZAK2wAx1UJg/s1500/IFT-Caxias-32.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb2CftMPLJdPkdulQXRlNCHieWUTkyjFIgSSaJ0BEtSA8qPe0XNmIDOJM2vmQXgvgCZ9VBWnr6Xen_WKvAPL4sR5KrxQy8B0fi-nD7DQh_lbNuLG7vGkUX9_MH-9NZSloC_XI_HbzFNJ9QWR6z8VViHtW06EpvJH3vw1d31QWErl1cHN8EZAK2wAx1UJg/s320/IFT-Caxias-32.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">Como incentivar o hábito de leitura proficiente para alunos desprovidos de conhecimentos que envolvem a arte de ler?! Como justificar a importância da leitura num país onde bumbum, jogador de futebol, ator de novela e youtubers, se tornaram culturalmente sinônimos de inteligência e exemplo de superação?! Como justificá-la diante de uma tecnologia que eleva o índice de leitores funcionais, passivos, irreflexivos e inabilitados para interpretar e digerir a avalanche diária de conteúdo pré-mastigado?!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Visto, que adquirimos determinado conhecimento, quando conseguimos justificá-lo, seja para nós mesmos ou para outrem, creio que tais indagações necessitem de respostas personificadas e relacionadas à vida cotidiana desses alunos. Pois aprendi, que o conhecimento só pode ser justificado, quando emerge de determinadas realidades como um despertar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ou seja, creio numa atividade de incentivo à leitura, pontuando e promovendo um diálogo sincero, abastecido de conhecimentos que dissolvam paradigmas negativos do hábito. Uma atividade sem sinais de livropsicopatia ou lirismo insanamente exacerbado e redundante sobre literatura. Do contrário, é preciso aceitar o tédio, o repúdio e o esforço desinteressado desses alunos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Creio na sinceridade como argumento, não como estratégia! Argumento que consiga surpreender, engajar e despertar a percepção para o processo de apreensão e significação de que o prazer não está na leitura, mas naquilo que aprendemos através dela!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se alunos ouvissem que a “Leitura” é uma atividade cansativa, tediosa e essencialmente desagradável como cruzar um oceano de páginas num pequeno barco a remo, onde cada remada é um esforço acompanhado pela dor no pescoço, nas costas e nos olhos, e que na sua essência, leitura não é sinônimo de livro ou literatura! Certamente, teríamos alunos com os olhos honestamente arregalados e ouvidos abertos para ouvir, que na verdade, leitura se trata de um esforço que os tornará capazes de lidar com uma realidade de alternativas infinitas e opções limitadas, com questões sem resposta, com recursos escassos e tempo curto. Estarão abertos para ouvir a desconstrução de conceitos que elitizam o hábito, que conscientizem sobre o poder da leitura na história da humanidade, que forneçam estratégias e viabilizem o despertar para essa ação tão fundamental na formação de si – mesmos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Sinceramente, não prometo que ao final da atividade todos serão amantes dos livros, mas garanto que farão leituras de seus relacionamentos sociais e afetivos em busca de compreensão e interpretação de atitudes mais competentes; que farão leituras de notícias, novelas, filmes, seriados e músicas com outros olhos e ouvidos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-44341603436677421342023-08-28T18:04:00.010-07:002023-08-28T18:04:53.198-07:00Cinco Dimensões da Leitura<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicsoulHU8P1VKBaNvXwjTjT_BLXzunMaYVWSQuGCdsFYV3UjwETBoEHn5DcM91Ju0IIgExDQMLeqlMKapqGRcX2qtBqx0G7PL1sWRrkAn-FS3eXhQateodWVwg09gpZ48IycVLlV-2ycRuZdF1o5i67M9t-c-Ct2nzHU1T9LFtotvIdn_eldOZbyyZTjg/s400/palestra-leiturologia-2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="400" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicsoulHU8P1VKBaNvXwjTjT_BLXzunMaYVWSQuGCdsFYV3UjwETBoEHn5DcM91Ju0IIgExDQMLeqlMKapqGRcX2qtBqx0G7PL1sWRrkAn-FS3eXhQateodWVwg09gpZ48IycVLlV-2ycRuZdF1o5i67M9t-c-Ct2nzHU1T9LFtotvIdn_eldOZbyyZTjg/s320/palestra-leiturologia-2.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">De acordo com Gilles Thérien a atividade de leitura contém, cinco dimensões: neurofisiológica, cognitiva, afetiva, argumentativa e simbólica.</span></div> <span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Dimensão Neurofisiológica</b></div><div style="text-align: justify;">Considera aspectos físicos que envolvem a leitura e possibilitam a percepção, a interpretação e a memorização de signos; concorrem para este fim o funcionamento de estruturas dos aparelhos visual e cerebral.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Dimensão Cognitiva</b></div><div style="text-align: justify;">Destaca-se a abstração do leitor para que palavras e enunciados ganhem significado e progrida a extensões maiores do texto. Há uma competência relacionada à execução dessas tarefas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Dimensão Afetiva</b></div><div style="text-align: justify;">A leitura tem a peculiaridade de nos envolver emocionalmente, causando diferentes sensações, conforme nos identifiquemos ou não com o que está sendo lido. Este engajamento essencial na leitura é tratado como dimensão afetiva.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Dimensão Argumentativa</b></div><div style="text-align: justify;">O autor destaca a intenção ilocutória que existe em qualquer texto, cabendo ao leitor, interpelado, adotar ou não a visão que lhe é apresentada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Dimensão Simbólica</b></div><div style="text-align: justify;">Trata do processo onde o autor traz a interação da leitura com o contexto cultural do leitor (e seus modelos do imaginário coletivo), o qual vai sofrer influências, aceitando ou refutando os sentidos apresentados no texto.</div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></p></div><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-39161415815561441622023-08-28T18:00:00.002-07:002023-08-28T18:00:44.309-07:00Articuladores Textuais<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqZYeyDQWS0XC0mcENp1Gx9oVaAQ-FRzM3cRPdtakH2F9oUGCxEJKPIfXGB8vXxk0l22zZ3RYY_cygeBIGKVGuvT3TTGY6EJcNgZhF2Ub-5gewGaBf5aXs97Xm8I9ZTtQqVBxbSgDmpFEDOvsbMawG0wufBhzINGBN-0PVpsauWYMDjUl0_PDKlloBk9g/s220/gutemberg-impressora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="197" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqZYeyDQWS0XC0mcENp1Gx9oVaAQ-FRzM3cRPdtakH2F9oUGCxEJKPIfXGB8vXxk0l22zZ3RYY_cygeBIGKVGuvT3TTGY6EJcNgZhF2Ub-5gewGaBf5aXs97Xm8I9ZTtQqVBxbSgDmpFEDOvsbMawG0wufBhzINGBN-0PVpsauWYMDjUl0_PDKlloBk9g/s1600/gutemberg-impressora.jpg" width="197" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">É importante conhecer os articuladores textuais para a melhor compreensão do processo de construção do sentido na leitura.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Articuladores textuais, ou marcadores discursivos, são expressões linguísticas, provenientes das classes de conjunções, advérbios, preposições, envolvidas na construção do sentido do texto. Eles relacionam segmentos textuais de qualquer extensão (períodos, parágrafos, sequências textuais ou porções maiores do texto) e contribuem para a interpretação do enunciado, com três funções relevantes: cognitiva, por guiarem o interlocutor no percurso interpretativo do texto; enunciativa, por remeterem ao próprio evento da enunciação; argumentativa, por apontarem a orientação argumentativa do texto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Vamos considerar três tipos de articuladores. Primeiro, os organizadores textuais, que ordenam o texto em uma sucessão de segmentos complementares: em primeiro lugar/em segundo lugar, depois/em seguida/enfim, por um lado/por outro lado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Um segundo tipo é representado pelos marcadores metadiscursivos, que atribuem um ponto de vista a partes do texto, servindo para o locutor comentar a formulação do enunciado ou a própria enunciação. Eles podem ser subdivididos em: (1) modalizadores, que são usados para o locutor se posicionar diante do que diz: certamente, evidentemente, aparentemente, obrigatoriamente, sem dúvida, (in)felizmente, lamentavelmente, talvez, no meu modo de entender, em resumo, entre muitos outros; (2) articuladores metaformulativos, que são usados quando o locutor faz reflexões sobre a forma como empregou termos ou palavras em seu texto, ou sobre a função de um segmento em relação a um anterior: mais precisamente, sobretudo, isto é, quer dizer, na verdade, quanto a, em relação a, a respeito de, a título de esclarecimento/de comentário/de crítica e outros; (3) articuladores metaenunciativos, que são usados na introdução dos enunciados e evidenciam que o locutor está refletindo sobre sua forma de expressão: digamos(assim), como se diz, podemos dizer, sei lá, grosso modo...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O terceiro tipo de articuladores são os conectores, que encadeiam as diferentes partes do texto, expressando uma relação entre elementos linguísticos ou contextuais. Os mais conhecidos são: porque, pois, uma vez que, já que, devido a, se, logo, então, portanto, de modo que, assim, a fim de; mas, porém, entretanto, embora, apesar de, mesmo que, ainda que; ou seja, ou melhor, enfim e, finalmente!</span></div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><br /></p></div><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-83126818547545317002023-08-28T17:47:00.009-07:002023-08-28T17:47:57.855-07:00Simbólico na Imagem<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8Iyu1raV98-2zwA9XUYAPWKgaoT0PjlWbx8le7bpiyD0T4RQg-vT1HXW5XUdQ_jQGtoXmZnXqcUVZvJq-7NRtnVMT9Yy-8d7PP5GXe2xyLOFXVfeNwxwmFpGSK8AFcXK8U3XCH2SqSHP9XzIyPF62r4IdMWDgYRlM3CYZHPhFRRsGV6G8oHHMI3crXVs/s201/sherloch.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="201" data-original-width="174" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8Iyu1raV98-2zwA9XUYAPWKgaoT0PjlWbx8le7bpiyD0T4RQg-vT1HXW5XUdQ_jQGtoXmZnXqcUVZvJq-7NRtnVMT9Yy-8d7PP5GXe2xyLOFXVfeNwxwmFpGSK8AFcXK8U3XCH2SqSHP9XzIyPF62r4IdMWDgYRlM3CYZHPhFRRsGV6G8oHHMI3crXVs/s1600/sherloch.png" width="174" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Ao observarmos pinturas, esculturas, obras arquitetônicas e até mesmo ornamentos em objetos de uso diário como acessórios, seja qual for a época, é comum nos depararmos com as seguintes questões: o que esses objetos significam? O que se esconde por trás deles? Nem sempre as figuras e os adornos são claros ou perfeitamente “legíveis” em sua expressão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Um objeto simbólico guarda algo mais do que seu significado imediato. O significado potencial de um símbolo é muito maior do que ele aparenta ser à primeira vista. Os objetos simbólicos possuem um poder além das palavras porque carregam uma variedade de significados que falam à alma, à mente e às emoções. Geralmente, o observador tem de supor um sentido oculto e procurar uma interpretação. Essa capacidade de representação é designada muitas vezes pela expressão de “conteúdo simbólico”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O elemento simbólico na imagem é um valor implícito, um intermediário entre a realidade reconhecível e o reino místico e invisível da religião, da filosofia, da magia, estendendo-se, portanto, desde o que é conscientemente compreensível até o campo do inconsciente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O mundo do simbolismo é dinâmico. Este mundo se expande enquanto o conhecimento e os costumes mudam, mas símbolos são o centro da sabedoria universal. Eles aparecem em mitos, lendas, tradições místicas, arte e literatura.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O homem, um ser simbólico, imerso em processos de intelectualização e racionalização das formas. Na concretização de imagens, reverbera suas experiências diretas com os fenômenos vividos, por meio de acentuações, exageros, distorções, reduções etc. Portanto, essas imagens traduzem ideias, valores, conceitos e seu próprio cotidiano repensado e ressignificado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">As imagens nas paredes das cavernas revelam um conhecimento que o homem construiu daquele mundo. Esse conhecimento, que é estético, veio muito antes da palavra. As imagens pintadas não se referiam somente ao que era visível naquele mundo, mas também ao invisível como instrumento de magia. Eles acreditavam que prendendo o animal pelo gesto da pintura das paredes das cavernas, estariam prendendo a alma deste animal, possibilitando então tornar-se uma presa fácil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Nesse sentido, a imagem pode ser concebida como uma representação plástica, material ou aquilo que evoca uma determinada coisa por ter ela semelhança ou relação simbólica. A imagem pode ser produto da imaginação, consciente ou inconsciente. Pode ainda ser uma simples visão”. Não importa como a imagem apareça, ela sempre virá carregada de significados que podem ou não ser revelados.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A linguagem do inconsciente é a linguagem dos símbolos. Símbolos é a linguagem do oculto em seu mais puro sentido; eles revelam aquilo que está oculto, expressando uma realidade interior da qual raramente temos consciência, apesar da humanidade estar em contato com ela desde os tempos mais remotos.</span></div></span><br />
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-75418069158465966092023-08-28T17:44:00.001-07:002023-08-28T17:44:21.069-07:00Mais Que Pontos de Vista <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc7Djx_junMNCpDW4JDJNZHzjM-ZF0f9Di-DicVoc9a64fjGeUzQ8FC5FZ81hI9m0B5BQxhPvKK4gDcWaa98f32Q7NfEFnxTSAZlqWzDrA7vBP8JNkYSMdWonBQ9R-TGGVm_m98KiRrvfjfyvdL_AG3i3kxGKlCwGaTRnuH2IRI_51EaNqDndjxwYltdA/s640/1-GZH.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="508" data-original-width="640" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc7Djx_junMNCpDW4JDJNZHzjM-ZF0f9Di-DicVoc9a64fjGeUzQ8FC5FZ81hI9m0B5BQxhPvKK4gDcWaa98f32Q7NfEFnxTSAZlqWzDrA7vBP8JNkYSMdWonBQ9R-TGGVm_m98KiRrvfjfyvdL_AG3i3kxGKlCwGaTRnuH2IRI_51EaNqDndjxwYltdA/s320/1-GZH.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">A obra de arte, como entidade física é única, entretanto, na mente do observador pode se multiplicar e ser abordada em diferentes pontos de vista. Isso significa que ao restringirmos nosso olhar para apenas alguns deles deixaremos de percebê-la integralmente.</span></div> <span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pontos de vistas retirados do livro Para Apreciar a Arte. Roteiro didático de Antônio F. Costella, propõe um roteiro que, pode nos ajudar a fazer uma leitura de uma obra de arte:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de vista Factual </b>- O conteúdo da obra de arte é aquilo que ela representa, ou seja, aquilo que ela objetivamente exibe. A apreensão do conteúdo factual se concretiza pela identificação, em nível meramente descritivo, dos elementos que compõem a obra.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>O Ponto de Vista Expressional</b> - Parte constituinte da obra de arte que mexe com o sentimento do observador. O conteúdo expressional é atributo da obra, e não do observador porque as reações do observador não são fruto do acaso. O artista consegue induzir no expectador o sentimento escolhido e desencadeado. As cores, os traços, as linhas e formas, relacionados entre si são capazes de transmitir sentimentos e absorver o espectador.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Vista Técnico</b> – É fruto da combinação de elementos materiais e imateriais utilizados pelo artista para a realização da obra. Compreende desde os materiais adotados para a materialização da obra até a competência do artista em utilizá-los.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Vista Convencional</b> – Abrange os elementos simbólicos e culturais implícitos no objeto artístico. As informações iconográficas possibilitam uma identificação direta, mas também podem representar algo além, assumindo o caráter evocativo de alguma coisa neles identificada de maneira indireta.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Vista Estilístico</b> – A análise desse ponto de vista não se prende na identificação da corrente artística à qual a obra pertence. Além do conteúdo estilístico coletivo, devemos considerar também o conteúdo estilístico individual, resultante da personalidade do artista, visto que, a pluralidade de culturas justifica a pluralidade de estilos</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Vista Atualizado</b> – A obra de arte não se limita apenas àquilo que ela mostra ou simboliza, tampouco ao seu enquadramento estilístico. Muitas vezes, a obra se “completa” com aquilo que nela vemos. A fruição artística pressupõe além da obra, a existência de um observador e o aparato mental desse observador deve ser levado em conta. Deslocada no tempo e no espaço a obra de arte pode acabar sendo vista de uma maneira diversa daquela originalmente pensada no contexto no qual surgiu. Passado o tempo ou mudado o lugar, um novo expectador, pertencente a outro universo cultural, pode fazer ajuizamento diferente da obra e até tirar dela um desfrute insuspeitado. Essa noção da existência de um conteúdo atualizado nos auxilia a compreender o porquê de o valor atribuído a uma obra de arte varia no tempo e no espaço.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Vista Institucional</b> – As instituições como os museus, as universidades e veículos de comunicação, hierarquizam as obras de arte atribuindo a elas o valor institucional. A visão institucional da obra é gerada de maneira formal, enquanto a simples atualização se desenvolve por estímulos sociais espontâneos, nem sempre controláveis, geralmente livres e, com frequência, até contraditória.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Neofactual</b> – Quando perceptíveis mudanças materiais são desvendadas pelo objeto artístico denomina-se conteúdo neofactual ou “conteúdo acrescido”. A obra passa a exibir algo originalmente não previsto pelo artista. Algo diferente do enfoque atualizado no qual a elaboração é toda mental, a obra mesmo sem sofrer alterações físicas é vista de modo diferente pelo observador.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Vista Estético</b> – É uma forma de conhecimento que se faz através dos sentidos e opera antes de atingir o nível da razão. A capacidade de apreensão do conteúdo estético é aguçada principalmente através da contemplação</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de Vista Comercial</b> – O valor comercial de uma obra resulta da soma de vários fatores: matéria-prima empregada; mão de obra necessária, características finais do produto, raridade da peça e eventualmente a notoriedade do artista. Desde a mais remota antiguidade até os dias de hoje sempre foi atribuído um valor comercial à obra de arte. Esse preço geralmente tem muito que ver com o enfoque institucional da arte.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Outros critérios de apreciações sobre as obras de arte são também apresentados por Fernando Hernández em: Cultura Visual, Mudanças Educativas e Projeto de trabalho como:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de vista Narrativo</b> – O sujeito desta categoria e o contador de uma história. Utiliza de suas próprias associações e tem como base o que conhece e gosta.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de vista construtivo</b> – O sujeito utiliza seu próprio conhecimento sobre o mundo e sua tradição social e moral. Demonstra interesse pelas intenções do artista.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de vista da transição</b> – construtivismo/classificação Inicia-se um trabalho analítico a partir da classificação de aspectos da obra de arte. Pode ser do tipo histórico (nome ou escolas de arte) ou propriedades formais (forma, cor, técnica).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de vista da Classificação</b> – O sujeito adota estratégia analítica e crítica que encontra ressonância entre os historiadores de arte. Quer identificar a obra em relação a uma escola, a um lugar, estilo, tempo, origem. Decodifica a superfície da obra a partir de uma serie de indícios utilizando sua bagagem de fatos e experimentações. Assume que o significado da obra de artes e seus conteúdos podem ser explicados e racionalizados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de vista Interpretativo</b> – Este espectador busca seu significado e aprecia as sutilezas da linha, cor e forma. Sabem que a identidade e o valor da obra de arte estão sujeitos a mudanças e que estão procedem de cada novo encontro com a obra, o que permite novas comparações, apreciações e experiências.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Ponto de vista Recreativo</b> – Esse espectador tem uma longa história de conhecimento e reflexão sobre a obra de arte. Conhecendo a ecologia da obra – tempo, história, interioridade, viagens, questionamentos – traçam uma história própria na qual combinam não tanto uma comunicação pessoal sobre a obra, mas sim na adequação a conceitos e problemas mais universais. A memória cria uma paisagem do quadro em que se combinam o pessoal e o universal. Querer entender a maneira como o artista expressa, impulsionou um grande número de pesquisadores em torno desses novos olhares.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fayga Ostrower em “<i>O processo de Criação”, nos diz que: “a arte é do indivíduo, mas não é individual, é social</i>”. Como dito, existem várias maneiras de ver a arte. Algumas necessitam de conhecimentos específicos, porém, é possível a interpretação a partir das nossas experiências e nosso contexto histórico para uma análise crítica do que é visto.</div></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: ArialMT;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: ArialMT;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;"><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: ArialMT;"><br /></span></p></div><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-63329394541014096022023-08-28T17:35:00.009-07:002023-08-28T17:36:05.295-07:00Leitura de Imagens<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6D-qeH9Z2pQPKNOwWF0423Ek_6376vQsuFWXs5uhoOKrAggaJcC71yweEUt4RKgWVdwJN3e31bXnA8oTxSPm7BWdDlRWSSQWpaZpMY486iwBvKf1-GXbYeT1fqpr6wogclczB0ulLL1vdoyW0eKseI2Df6woCSa8-WUD_ZLRlG8Kz72eIqrUZuDffLfs/s2439/EVON.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2439" data-original-width="1489" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6D-qeH9Z2pQPKNOwWF0423Ek_6376vQsuFWXs5uhoOKrAggaJcC71yweEUt4RKgWVdwJN3e31bXnA8oTxSPm7BWdDlRWSSQWpaZpMY486iwBvKf1-GXbYeT1fqpr6wogclczB0ulLL1vdoyW0eKseI2Df6woCSa8-WUD_ZLRlG8Kz72eIqrUZuDffLfs/s320/EVON.jpg" width="195" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: large;">Tal como a linguagem verbal, em que há sistemas e estratégias para realizar a leitura, na linguagem visual também há sistemas, técnicas e estratégias que ultrapassam o limite do visto, do óbvio.</span></span></div><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por essa razão o leitor deve expandir o conceito de leitura, uma vez que ele não se restringe exclusivamente a elementos verbais. Cada vez mais, a escrita, unida à imagem, ao som, ao movimento, afasta a “visão purista de leitura restrita à decifração de letras” do enunciado verbal, criando um novo tipo de leitor, chamado, por Lucia Santaella, de “leitor imersivo”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao explicar o que entende por leitura de imagem, Santaella retoma a expressão americana visual literacy (letramento visual ou alfabetização visual). Em sua visão, para lermos uma imagem, “deveríamos ser capazes de desmembrá-la parte por parte, como se fosse um escrito, de lê-la em voz alta, de decodificá-la, como se decifra um código, e de traduzi-la, do mesmo modo que traduzimos textos de uma língua para outra”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Embora, a própria autora admita que essas possam ser metáforas equivocadas, há nelas um princípio unificador: o de transformar os efeitos de sentidos (ou interpretativos) percebidos em uma linguagem para outro tipo de linguagem. Isso nada mais é do que a possibilidade de construção e de busca de sentido em outras linguagens, ou seja, a leitura efetivamente realizada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para ler imagens ou alfabetizar-se visualmente, é preciso desenvolver a observação de aspectos e de traços constitutivos presentes no interior da imagem, sem extrapolar para pensamentos que nada têm a ver com ela. Assim como um texto, uma imagem pode produzir várias, mas não qualquer leitura. Dessa forma, as questões-chave, para a leitura de imagens, são:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– Como as imagens se apresentam?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– Como indicam o que querem indicar?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– Qual é o seu contexto de referência?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– Como e por que as imagens significam?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– Como as imagens são produzidas?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– Como elas pensam?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– Quais são seus modos específicos de representar a realidade que está fora dela?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">– De que modo os elementos estéticos, postos a serviço da intensificação do efeito de sentido, provocam significados para o observador?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Esses questionamentos partem de um nível mais elementar e fundamental de leitura e atingem um patamar mais abstrato, responsável pela compreensão da representação de valores sociais e estéticos, de subjetividades, de identidades e de significados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">“O que é imagem?”, Lucia Santaella apresenta um conceito de imagem, partindo de Platão: há imagens naturais, como as refletidas na água, e há imagens artificiais, como as produzidas pelo homem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Como ressalva, a autora explica que nem sempre imagens reproduzem aspectos daquilo que é naturalmente visível. Há imagens que apresentam formas puras, abstratas ou coloridas, outras figurativas de formas imaginárias, mitológicas ou religiosas e, ainda, imagens simbólicas que têm a função de representar significados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo Santaella, “imagens se tornam símbolos quando o significado de seus elementos só pode ser entendido com a ajuda do código de uma convenção cultural”. Dessa forma, é preciso investigar as convenções sociais de época para conhecer e interpretar o simbolismo das referências do “real”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para a autora, fotografia, cinema, televisão e vídeo, são “imagens tecnológicas”, e não “imagens técnicas”. Técnica, por ser concebida como um saber fazer de acordo com passos que se integram uns aos outros até a compleição de um todo, já a “tecnologia” tem a ver com o fato de uma máquina integrar a técnica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As atividades de leitura de imagens possuem forte valor interdisciplinar, uma vez que oferecem a possibilidade de integrar disciplinas que envolvam os conhecimentos imprescindíveis da matemática, das artes, da história da arte, entre outros.</div></span><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-32979318806460582382023-05-15T01:26:00.000-07:002023-08-28T16:42:54.158-07:00Leituração - Card 19 a 27<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDRSzKviQOHhtqBWpiEr4IuM8TO4kcsyG2tT7nYLao2Jv8QR_S26qvceyLg9biSrz73ERuH6HEqs2vTGRxyKnSmbdlvC5LNxN8Mc9TqBYxNm0vBDmJzKXt8QHNlyFR1SPH8Q-HvRXTrMxs9MDtkpAjOkF9J_W5hMNiixX-JJ4XOXX46WHKK0kYPhd/s800/card-19-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDRSzKviQOHhtqBWpiEr4IuM8TO4kcsyG2tT7nYLao2Jv8QR_S26qvceyLg9biSrz73ERuH6HEqs2vTGRxyKnSmbdlvC5LNxN8Mc9TqBYxNm0vBDmJzKXt8QHNlyFR1SPH8Q-HvRXTrMxs9MDtkpAjOkF9J_W5hMNiixX-JJ4XOXX46WHKK0kYPhd/s320/card-19-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAt0nE-0CVutypiSDxH-ADcmk_7wGjx-7VPSLZ9bV57aMVHhJoanQg_GK1S8M2spnlzz0_ZmVm99iQarRllCgNTplG9EHYGyvebTlkopMt8F6Qh4XlBkFQgRxnMVL35bgNgkCdvH-uEG1ZV_qY99p8oM46VxHOlPRlP29yah9dQV3M0YwyaJGqriKE/s800/card-20-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAt0nE-0CVutypiSDxH-ADcmk_7wGjx-7VPSLZ9bV57aMVHhJoanQg_GK1S8M2spnlzz0_ZmVm99iQarRllCgNTplG9EHYGyvebTlkopMt8F6Qh4XlBkFQgRxnMVL35bgNgkCdvH-uEG1ZV_qY99p8oM46VxHOlPRlP29yah9dQV3M0YwyaJGqriKE/s320/card-20-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsxW_2M0AmzD6ic9IatZVeLLbnQjZU6wxW1UrZfFenl4XJByBIPDOns6s2BgIv27MIhT9CPwjrvFnYei2KrHvPSyWrdazFfMLPnSTT5MIEVixrGwH2_5eoIT11Id8_g3U59OWhRIym5-eFHByrw0Ft0Y3ao79m1sqRScmH7OZR0kAseRWKzp-mlEWO/s800/card-21-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsxW_2M0AmzD6ic9IatZVeLLbnQjZU6wxW1UrZfFenl4XJByBIPDOns6s2BgIv27MIhT9CPwjrvFnYei2KrHvPSyWrdazFfMLPnSTT5MIEVixrGwH2_5eoIT11Id8_g3U59OWhRIym5-eFHByrw0Ft0Y3ao79m1sqRScmH7OZR0kAseRWKzp-mlEWO/s320/card-21-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOyoRK53jpibwtzrpqRAZggQDpnfAW1zlIdFZP2DlEf_TByGAYYtSAgAJnvx8uZVkALVpJBU0fhGilKF0FctLDsqLH6OAyTr2FRfmMkkPN5gmALC9BS0X5FitUoK4e3TNqVvfpiaSFDV6A3c7xJDsrHehIC0IThq-qltqEePEVooD9QLZx-D5ngkN0/s800/card-22-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOyoRK53jpibwtzrpqRAZggQDpnfAW1zlIdFZP2DlEf_TByGAYYtSAgAJnvx8uZVkALVpJBU0fhGilKF0FctLDsqLH6OAyTr2FRfmMkkPN5gmALC9BS0X5FitUoK4e3TNqVvfpiaSFDV6A3c7xJDsrHehIC0IThq-qltqEePEVooD9QLZx-D5ngkN0/s320/card-22-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYMaUhEmf-TNfj0l46qhwPUa5w2diLmbeVv7Oops96Tc3Qud9KiPSA3l7pp9IrIr-Ze57kr2shhyEtD0BPKLjzJ1sEHnbTGMThTvAod6s_ktOwCXjYtML9YEv6fw_k4ygqF1mCpoepXcOQ0EPp86Z0w4FwvGk3etnllX4Wdmc-tm6e2PFDE2DOiSfU/s800/card-23-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYMaUhEmf-TNfj0l46qhwPUa5w2diLmbeVv7Oops96Tc3Qud9KiPSA3l7pp9IrIr-Ze57kr2shhyEtD0BPKLjzJ1sEHnbTGMThTvAod6s_ktOwCXjYtML9YEv6fw_k4ygqF1mCpoepXcOQ0EPp86Z0w4FwvGk3etnllX4Wdmc-tm6e2PFDE2DOiSfU/s320/card-23-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmbA6cN-l-roHE3pzihpFvGvBRqwZ95_290mwRvp9rQT8PG-vEs6KNtlj_6gGnZPVPeDXv2kc_wEKXlIOlYzh0xpyUuDc3ZI0JbRHWx1cufKqHpk1OeeC_yly0tmLtHDDvrEwkBKgJhp6Mlw_y9ngtpvZcvVneHOzMXYmR4s0h6ODToKoeNnTeA7BB/s800/card-24-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmbA6cN-l-roHE3pzihpFvGvBRqwZ95_290mwRvp9rQT8PG-vEs6KNtlj_6gGnZPVPeDXv2kc_wEKXlIOlYzh0xpyUuDc3ZI0JbRHWx1cufKqHpk1OeeC_yly0tmLtHDDvrEwkBKgJhp6Mlw_y9ngtpvZcvVneHOzMXYmR4s0h6ODToKoeNnTeA7BB/s320/card-24-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXAgGk9M40VcFOQmBVRI_tYpRpmxLTsBVjepsxSvl3orHUgViwdAUhHqPbm8qsNx8i8VGiKvYcuqCLCGtfjLZ0Li3vawAG7KihRDTrvxCd-PTzVtftQ4kN_W3jItGVW34Evlu2T4s76J4RGy56mXyupOo-x1a-QrClnQVCpO3HGFHgKb72Cj7y69sU/s800/card-25-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXAgGk9M40VcFOQmBVRI_tYpRpmxLTsBVjepsxSvl3orHUgViwdAUhHqPbm8qsNx8i8VGiKvYcuqCLCGtfjLZ0Li3vawAG7KihRDTrvxCd-PTzVtftQ4kN_W3jItGVW34Evlu2T4s76J4RGy56mXyupOo-x1a-QrClnQVCpO3HGFHgKb72Cj7y69sU/s320/card-25-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVZqYPYs_Mi4s0aaA7L-Sm2B7xdo--oairUupf5TpIyKeCnff4YxsKn0pZRNTnDSVGGYxkyMuIeFFSuJ63pUrkhQU0wy56fwLRP70_272ycWgXQMx3XOLtPRs-n2rR9DbaW9aCtFRYTkc36EfGajOrXZ-VCosb5M9FqfPlosfluEmMPmSezw44F6Lt/s800/card-26-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVZqYPYs_Mi4s0aaA7L-Sm2B7xdo--oairUupf5TpIyKeCnff4YxsKn0pZRNTnDSVGGYxkyMuIeFFSuJ63pUrkhQU0wy56fwLRP70_272ycWgXQMx3XOLtPRs-n2rR9DbaW9aCtFRYTkc36EfGajOrXZ-VCosb5M9FqfPlosfluEmMPmSezw44F6Lt/s320/card-26-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha0LyqKvMJLs3QUK9eTG13DAYEVx2bAs-x6Xg7osXxNrS48yvecoC8ggA_HTs5J6pWLuM-ZLSKq7Yj7VaMHiDJNrZ_e-gaaeH_v5y8Bh1x7svEq3fDsdg-FDSP-lKlxIHQltMrkKzgmA9gaOnRxjIdziq2HiKZdoFEJrdiVmdgWI1Sk1j5hmiTp5l5/s800/card-27-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha0LyqKvMJLs3QUK9eTG13DAYEVx2bAs-x6Xg7osXxNrS48yvecoC8ggA_HTs5J6pWLuM-ZLSKq7Yj7VaMHiDJNrZ_e-gaaeH_v5y8Bh1x7svEq3fDsdg-FDSP-lKlxIHQltMrkKzgmA9gaOnRxjIdziq2HiKZdoFEJrdiVmdgWI1Sk1j5hmiTp5l5/s320/card-27-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-56493140534836175082023-05-15T01:18:00.008-07:002023-08-28T20:16:34.771-07:00Leituração - Card 10 a 18<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicOIbd667pGrQVxZEAmUMmpPPUeMu44mMJpwemG_LlKi3380SpWzGTHGiU1Ps_xq8YZw41G1pUMEoRcm66cKsIfSfElsD-KSeFL8X9m1da8gSt6ETFcwNMM8HFjpPFmXtKBDMoTKAaAx1J3GNt2il4y2RjivMXPeqKd6lbR5yABb5z3A81xF-a4L7F/s800/card-10-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicOIbd667pGrQVxZEAmUMmpPPUeMu44mMJpwemG_LlKi3380SpWzGTHGiU1Ps_xq8YZw41G1pUMEoRcm66cKsIfSfElsD-KSeFL8X9m1da8gSt6ETFcwNMM8HFjpPFmXtKBDMoTKAaAx1J3GNt2il4y2RjivMXPeqKd6lbR5yABb5z3A81xF-a4L7F/s320/card-10-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoX4EWd3I9KP3GeHRdzcTNtwINC8v5umQp1_NZiSM2U4jcdewJwSCHdUx2Af50IGi7KgwbYXpaONiDL0F-Cxl8tcHzPE36jHACAsRKtbdhPHQeoWwXy19_mxgx9r_uiOVtVYTb_zCsh1C5qZaaY_G3gokhOisJ31QWNUjovRNunVCPwXeJy-M53E1ItAk/s800/card-11-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoX4EWd3I9KP3GeHRdzcTNtwINC8v5umQp1_NZiSM2U4jcdewJwSCHdUx2Af50IGi7KgwbYXpaONiDL0F-Cxl8tcHzPE36jHACAsRKtbdhPHQeoWwXy19_mxgx9r_uiOVtVYTb_zCsh1C5qZaaY_G3gokhOisJ31QWNUjovRNunVCPwXeJy-M53E1ItAk/s320/card-11-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGjZHLmdXroYJKfg9a63AtZHTozV3hIYK_B8Zm4ieVKBgZtAYuUdTDMhPEbnUq5a0zyW7fv-ZsY2528NlPMt52nizzrZLCIctumGBaW5U1lkq-0kweYUwoeDVWcjW-DG3TVMYVeQlKpLAKq-HW40qrbKg5DuwXttrMvk_t6xgf_NJQDg_TYo0_sbHc/s800/card-12-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGjZHLmdXroYJKfg9a63AtZHTozV3hIYK_B8Zm4ieVKBgZtAYuUdTDMhPEbnUq5a0zyW7fv-ZsY2528NlPMt52nizzrZLCIctumGBaW5U1lkq-0kweYUwoeDVWcjW-DG3TVMYVeQlKpLAKq-HW40qrbKg5DuwXttrMvk_t6xgf_NJQDg_TYo0_sbHc/s320/card-12-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBxWnYgMEX2mQraBPIzr1Wxuo__rEuuzD71cP7TFcnUYRBdnCI2q-O0j6qPF7Y3Uc1WC6LfcyodpJNkTHNqAfg__jdxGWsHsc2NVfeQjWtT8sFUXhPVousEvOuLwhWC4R8wkf967zF8uoD7hQfjnv6aLOlvVCqT5T6p22VFta5or3F3bA6DKV-8sv/s800/card-13-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibBxWnYgMEX2mQraBPIzr1Wxuo__rEuuzD71cP7TFcnUYRBdnCI2q-O0j6qPF7Y3Uc1WC6LfcyodpJNkTHNqAfg__jdxGWsHsc2NVfeQjWtT8sFUXhPVousEvOuLwhWC4R8wkf967zF8uoD7hQfjnv6aLOlvVCqT5T6p22VFta5or3F3bA6DKV-8sv/s320/card-13-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioaS7hevZje4hqSmVDh-6sXxmkOAfqn2hEfscPnwptsh6_7lHmuYugdGtg8Fwlw8WDH-vbG489gaTEmmTdjKsr4m8aQAsEZKf-xn1YnrENjlt8FUkmW2d2T7JCfKjv5kpuixEDRR67enabJf-oIQBpZTf4ZOmBLH4PI9rCgHOfbGt_g-5srQkiVofM/s800/card-14-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioaS7hevZje4hqSmVDh-6sXxmkOAfqn2hEfscPnwptsh6_7lHmuYugdGtg8Fwlw8WDH-vbG489gaTEmmTdjKsr4m8aQAsEZKf-xn1YnrENjlt8FUkmW2d2T7JCfKjv5kpuixEDRR67enabJf-oIQBpZTf4ZOmBLH4PI9rCgHOfbGt_g-5srQkiVofM/s320/card-14-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDcBMDcxtGCOTLC8SeeY0U4i9X9GLOlb0zIQFkH1j-kTRdccv0-ojwnME85-cxkXO29tqFmH70DzGBgmSNB413eI78goHbT9KdaciQOvf50s6gD4DAbr8zzzY6xSeM8ycgoYN2hX_vknBl78gRF7QCXwKjC2Z7JDgkpF1yTnddBVLA1L2ZdIA1dyny/s800/card-15-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDcBMDcxtGCOTLC8SeeY0U4i9X9GLOlb0zIQFkH1j-kTRdccv0-ojwnME85-cxkXO29tqFmH70DzGBgmSNB413eI78goHbT9KdaciQOvf50s6gD4DAbr8zzzY6xSeM8ycgoYN2hX_vknBl78gRF7QCXwKjC2Z7JDgkpF1yTnddBVLA1L2ZdIA1dyny/s320/card-15-leiturologia.jpg" width="235" /></a></p><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjrMnV9fVD-7F0RDkGufh4t4LUtwioPh2OZpI2I7QZbVzMAA4h5qj2_VFR_kxFfpj2-gIDt_08TY5v2ckaI3tYFvBPVfcv9R8RPj9G3IpHmxhbzZhyWDGqS19RGONUWW5y9hNYFRroKozRA6mLOkVhWqBaN0SdH3ktpn1cCoyxAFaY7GBbCHNKCsC_/s800/card-16-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjrMnV9fVD-7F0RDkGufh4t4LUtwioPh2OZpI2I7QZbVzMAA4h5qj2_VFR_kxFfpj2-gIDt_08TY5v2ckaI3tYFvBPVfcv9R8RPj9G3IpHmxhbzZhyWDGqS19RGONUWW5y9hNYFRroKozRA6mLOkVhWqBaN0SdH3ktpn1cCoyxAFaY7GBbCHNKCsC_/s320/card-16-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu75tO9pBzZb-bBJiguxOSoYrf8tDIEWwy0H49_KF8VQ8RYdfxHqFC0AT5-sXuFKgy_3asQK55sDvcVTEoxqCuPEib3Q1t15FVHG7K-8-TvjScQsMUhGkC8uuO87g14OSmu0qfDAKHKLmSOIPukNBQYAZzniND1vW31cIPjzB5va7kKDzvCdBX2z_s/s800/card-17-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhu75tO9pBzZb-bBJiguxOSoYrf8tDIEWwy0H49_KF8VQ8RYdfxHqFC0AT5-sXuFKgy_3asQK55sDvcVTEoxqCuPEib3Q1t15FVHG7K-8-TvjScQsMUhGkC8uuO87g14OSmu0qfDAKHKLmSOIPukNBQYAZzniND1vW31cIPjzB5va7kKDzvCdBX2z_s/s320/card-17-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQQTCoxlPmVFbmZKivXew9q2GbNp4bAh6JStRL8k7oGX-wYgS8dbcYq7zNMpAMH4xU0zv1h3Wo7D1SZlFGC6WAi5EpH-0Vkxo8T7UUGfH37eGgwRyCTTUehfzRy8XPZlo6tKOjt8-TvPQTsBPFR9QKGgrsujmEEQkFCL9YOkGR2gu01fPzB-bbaIvd/s800/card-18-leiturologia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQQTCoxlPmVFbmZKivXew9q2GbNp4bAh6JStRL8k7oGX-wYgS8dbcYq7zNMpAMH4xU0zv1h3Wo7D1SZlFGC6WAi5EpH-0Vkxo8T7UUGfH37eGgwRyCTTUehfzRy8XPZlo6tKOjt8-TvPQTsBPFR9QKGgrsujmEEQkFCL9YOkGR2gu01fPzB-bbaIvd/s320/card-18-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: center;"><br /></p><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-14849900446017142992023-05-15T01:10:00.000-07:002023-05-15T01:10:54.857-07:00Leituração - Card - 01 a 09<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHlq18WsPM2N_7aR9s5LPaVKqiViakKzQhSOREghf3VF3fU4EkAAG-JISjiIFSz7p-jS9kGRvZL1wM_671lrS7X1SbkdAg7R3h96M3Kk8Hb9NuHl7be7hxvZ-YK9IW5nTG2PTp1HTOJCdUNKg0ahvH0pc2n_jsaJJaBPoykwUkeb3d89GQyGAJCqOk/s800/card-01-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHlq18WsPM2N_7aR9s5LPaVKqiViakKzQhSOREghf3VF3fU4EkAAG-JISjiIFSz7p-jS9kGRvZL1wM_671lrS7X1SbkdAg7R3h96M3Kk8Hb9NuHl7be7hxvZ-YK9IW5nTG2PTp1HTOJCdUNKg0ahvH0pc2n_jsaJJaBPoykwUkeb3d89GQyGAJCqOk/s320/card-01-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeaJ6XJTO59nP_7pK6ckj8JO_TAcv87ehQzWXfeMAObdSMq2R9ftsjQosducj5dp5rQm-AANi2ZGmqN0zX2QTfAFdhaEpS5m_cTSm5eFLb4Bnt4l4YCI30Jv2aQ1_qB9w4UX9KY-ODruBjOg0tn3Y0OcmvD080HAORpYr7OrHqQ97JCOTscW7pgQwN/s800/card-02-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeaJ6XJTO59nP_7pK6ckj8JO_TAcv87ehQzWXfeMAObdSMq2R9ftsjQosducj5dp5rQm-AANi2ZGmqN0zX2QTfAFdhaEpS5m_cTSm5eFLb4Bnt4l4YCI30Jv2aQ1_qB9w4UX9KY-ODruBjOg0tn3Y0OcmvD080HAORpYr7OrHqQ97JCOTscW7pgQwN/s320/card-02-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNALnhUF3IrrVeDo6wWaw3lBvrPXSDdnhgtn-MuAZTw7KSklctSl0QtmRk5x8EQGiQUcx9IKtqC3KvWQi7z5D1oNQNnC9lD6F-LHGLJz8XfXlqXQ7j7bmomO-6YK9eRXnf40lOcSqpzOxMX8Aaj6kGVZ8YtFP1M5XlR9DRZ8mTe71QqXbq7Ugf7_wE/s800/card-03-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNALnhUF3IrrVeDo6wWaw3lBvrPXSDdnhgtn-MuAZTw7KSklctSl0QtmRk5x8EQGiQUcx9IKtqC3KvWQi7z5D1oNQNnC9lD6F-LHGLJz8XfXlqXQ7j7bmomO-6YK9eRXnf40lOcSqpzOxMX8Aaj6kGVZ8YtFP1M5XlR9DRZ8mTe71QqXbq7Ugf7_wE/s320/card-03-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYFHPgnp053R2lAdM0Uv6sA4e7pIatXU3zG7OG6ClnD2knom9o4wfdO202FvXEyqQdGbJxIpvTVe7VtP2MQb_C8QHN3WJ2TzAwEkVZKFIFCKYiMJctYEEugk0hy2DesCydICTOeisi8NWgjOfRuxcwn-qh7bLU-4Aolzh_PSY3ggZ6mrl-r4LD-34C/s800/card-04-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYFHPgnp053R2lAdM0Uv6sA4e7pIatXU3zG7OG6ClnD2knom9o4wfdO202FvXEyqQdGbJxIpvTVe7VtP2MQb_C8QHN3WJ2TzAwEkVZKFIFCKYiMJctYEEugk0hy2DesCydICTOeisi8NWgjOfRuxcwn-qh7bLU-4Aolzh_PSY3ggZ6mrl-r4LD-34C/s320/card-04-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNhN_BCBkGfyDT8vNq-LEWywO1I0HFLROXBKEKGjq5v1nWzpRX8I2C20obwCp_1lwu87_vB1YtKPqws_3ZoNwz2Am6zzzSapdIaAZU9F2rYi5dFwEE7FtoIU6kehnzArWH-k-ichUZ1Q1xkXV5saxDOfW8umrLKMSXa5dkc8WViUOiD9JNEOPmZvQO/s800/card-05-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNhN_BCBkGfyDT8vNq-LEWywO1I0HFLROXBKEKGjq5v1nWzpRX8I2C20obwCp_1lwu87_vB1YtKPqws_3ZoNwz2Am6zzzSapdIaAZU9F2rYi5dFwEE7FtoIU6kehnzArWH-k-ichUZ1Q1xkXV5saxDOfW8umrLKMSXa5dkc8WViUOiD9JNEOPmZvQO/s320/card-05-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_ElpBUaVeEimRsgNW_JK_e4f3k_NiSNoA9dqNU1xz3fuOi4BEaZ1c1s_Fm7iM5YLRuU9GbtGjcu8VnEOOzQXh6gFxhAUPjN3CKtnxgNWWnGJOQT_uLUqsZ7gP9WS-0fA6EkoH5bJqZ2cNjn_rXEwkamRYGAYoeXZWdjgB7V7ENjMY7Xd0jrhpkDkA/s800/card-06-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_ElpBUaVeEimRsgNW_JK_e4f3k_NiSNoA9dqNU1xz3fuOi4BEaZ1c1s_Fm7iM5YLRuU9GbtGjcu8VnEOOzQXh6gFxhAUPjN3CKtnxgNWWnGJOQT_uLUqsZ7gP9WS-0fA6EkoH5bJqZ2cNjn_rXEwkamRYGAYoeXZWdjgB7V7ENjMY7Xd0jrhpkDkA/s320/card-06-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEjCrgRtUeZnyiJNaHfnnO8ri-21fAuLaLWAaQ5wJVMMIvibAxCwMhXjT33VfMlP9c_OwQI3fq81RaO1hKcQ1v90v2QKN1XI8Tt1LwNWbBfKP5--VslBZqqaUa-PkoatflByG9XNytLT2u1rF9U9DZi8798KimlZiu4WU4b5hQ95drQfl21-zEcoXD/s800/card-07-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEjCrgRtUeZnyiJNaHfnnO8ri-21fAuLaLWAaQ5wJVMMIvibAxCwMhXjT33VfMlP9c_OwQI3fq81RaO1hKcQ1v90v2QKN1XI8Tt1LwNWbBfKP5--VslBZqqaUa-PkoatflByG9XNytLT2u1rF9U9DZi8798KimlZiu4WU4b5hQ95drQfl21-zEcoXD/s320/card-07-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAAcd1yVl8NB7_dou0YgAK3-WLfZJA2juI0lyYgk-XewxUgPZnxtUD2a6OWeyB0gkE7gJiTvr6cGWLQNUfFElHuuKgojRosumHn1XWGAzlNG41LgBeiM7quWissP8sU6x1GAPtCLJIt-IhIPIJyJAT9z6EcNCOxHV6lsEYKSxlAvrtw6gzdsCuKOuD/s800/card-08-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAAcd1yVl8NB7_dou0YgAK3-WLfZJA2juI0lyYgk-XewxUgPZnxtUD2a6OWeyB0gkE7gJiTvr6cGWLQNUfFElHuuKgojRosumHn1XWGAzlNG41LgBeiM7quWissP8sU6x1GAPtCLJIt-IhIPIJyJAT9z6EcNCOxHV6lsEYKSxlAvrtw6gzdsCuKOuD/s320/card-08-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgF8CAef3LtbJR41U_9gCLInJeeiGfz_p4H672o8Wo1SJuZXKnMhZHqXUmNJUttXCbcT9HxC1-taQLO_Fb5GQ-CveceCRAhtbWsRckYNVN8hAW3VVExUlBjgejrXZ4NvXVvlRVZxjErv1UO5gqN8Gt6TZxWHsMIMiMCQsGUMbeerGHur8BuArL_18Y/s800/card-09-leiturologia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="588" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgF8CAef3LtbJR41U_9gCLInJeeiGfz_p4H672o8Wo1SJuZXKnMhZHqXUmNJUttXCbcT9HxC1-taQLO_Fb5GQ-CveceCRAhtbWsRckYNVN8hAW3VVExUlBjgejrXZ4NvXVvlRVZxjErv1UO5gqN8Gt6TZxWHsMIMiMCQsGUMbeerGHur8BuArL_18Y/s320/card-09-leiturologia.jpg" width="235" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-52146072868171290532023-05-05T05:51:00.011-07:002023-08-28T18:59:30.102-07:00O Desencanto da Imagem<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNag8W_2AVittq85FN_zaI3MCeKzR5oZ5MAezjMPj4h1sfN_9vgAHN31BQLE4_YUglgV3AZpzgdrqNbmgizyNPceZhY3P5tVZTE5nB5FPSu_YAorQT7eaVdb1gCpDQ1XA0ilY_-EOzKfzaj3zz0zI1vduZB7jUdPL4T1c6E5qFU2tt7y6MaU7MRvz/s474/tecnolgia-digital.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="349" data-original-width="474" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJNag8W_2AVittq85FN_zaI3MCeKzR5oZ5MAezjMPj4h1sfN_9vgAHN31BQLE4_YUglgV3AZpzgdrqNbmgizyNPceZhY3P5tVZTE5nB5FPSu_YAorQT7eaVdb1gCpDQ1XA0ilY_-EOzKfzaj3zz0zI1vduZB7jUdPL4T1c6E5qFU2tt7y6MaU7MRvz/s320/tecnolgia-digital.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">O avanço tecnológico foi dotando a humanidade de artefatos que ampliaram significativamente a possibilidade receptiva, mas ao mesmo tempo, notamos o aparecimento de mediações cada vez mais complexas entre os homens, e entre estes e a realidade. Mas a recepção continua sendo um ato solitário. Hoje, as imagens se propagam com tal velocidade que, em questão de minutos entre o fazer e disponibilizar, curtir e compartilhar, tornam-se irrelevantes, ou seja, invisíveis, descartáveis.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">No geral, todos ficam fascinados com sua própria imagem. Um espírito narcisista domina a sociedade contemporânea que publica sem piedade seu próprio cotidiano. Esse uso exacerbado da primeira pessoa pelo sujeito não tem nada de insubordinação ou produção de conteúdo transformador; tem sim a forma de um discurso antipolítico, desprovido de qualquer natureza crítica.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Os mais indignados podem resistir a esta etapa de produção e circulação de imagens; os encantados com as tecnologias devem surfar intensamente o novo momento; mas os observadores atentos podem traduzir essa etapa como o vazio silencioso de uma civilização mobilizada pela imagem técnica que, por sua vez, hegemônica e padronizada, desencanta e não provoca emoção alguma neste novo começo. Esse é o desenho social imposto pela facilitação tecnológica trazida pela globalização: um enorme espelho que propaga uma profusão de imagens inúteis, que se propõem duradouras, mas são apenas efêmeras fotografias, chamadas de <i>selfies</i>.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Autor: </b>Rubens Fernandes Junior</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Jornalista, curador e crítico de fotografia, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, professor e diretor da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Alvares Penteado (Facom-FAAP)</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><a href="https://www.iconica.com.br/site/o-silencio-e-a-passividade-de-um-novo-comeco/">Original AQUI</a></b></span></div></span><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-65151227476971819182023-05-05T05:44:00.002-07:002023-08-28T19:06:15.262-07:00Ver é Inquietar-se<p> </p><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Num momento em que a visibilidade e a transparência da comunicação determinam o quanto somos reconhecidos nos diferentes grupos em que atuamos, não deixa de ser interessante pensar no velho cartão postal como uma mídia aberta, com imagem e texto, que circulou livremente durante décadas mundo afora. Hoje, foi substituído pelos aplicativos tipo Instagram, WhatsApp, entre outros, locais de livre e imediata circulação de imagens e textos. Sou colecionador de cartões postais e, de tempos em tempos, eu me surpreendo com mensagens inscritas no verso dos cartões, que operam como codificações específicas entre os interlocutores. Sim, há entre os polos comunicacionais que trocam cartões algumas evidências e alguns segredos. Apesar da mensagem circular aberta numa rede de distribuição, nem todos podem decodifica-las integralmente. E isso é mágico, pois basta um rápido olhar nas redes sociais para encontrarmos os mesmos enigmas, de simplicidade impressionante, que dão continuidade a uma comunicação especial que domina a esfera da privacidade.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Recentemente, ao adquirir um lote de cartões postais de Rio Claro (minha cidade) e de Ouro Preto, encontrei em um deles a seguinte inscrição: “Se a realidade não é brilhante como nos sonhos, tem, pelo menos, a vantagem de existir”. Segundo quem remeteu (e selecionou) esta imagem, a autoria do texto é de Machado de Assis. O cartão postal que mostra uma mulher fotografando uma criança, é do chafariz de Marília e Dirceu, dois amantes, e remete ao poema publicado no final do século XVIII que marcou o drama da literatura brasileira do período.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-size: x-large; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ee72D6aPK15llxe-He-Hilax-_DeGa9hWKRfQg1daJHW11kTRsym4Ti189Pde_GWS-KXzOavDW-idYKTVkrxELpCsyjMOfp0cgog3PCIuLsOjLsVSu_7zUI_8Pc-pikxbyf0ihrsBuf0AtRUFNtoHaQmoW1ILtxRO8iKYH1KsLZyYC5CjHgBfrp1/s399/mensagens-cart%C3%B5es-postais0001-674x469.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="311" data-original-width="399" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1ee72D6aPK15llxe-He-Hilax-_DeGa9hWKRfQg1daJHW11kTRsym4Ti189Pde_GWS-KXzOavDW-idYKTVkrxELpCsyjMOfp0cgog3PCIuLsOjLsVSu_7zUI_8Pc-pikxbyf0ihrsBuf0AtRUFNtoHaQmoW1ILtxRO8iKYH1KsLZyYC5CjHgBfrp1/s320/mensagens-cart%C3%B5es-postais0001-674x469.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Aliás, muito interessante para pensar a polêmica essência da imagem técnica, representação que perpassa o nosso cotidiano. Ao associarmos a mensagem à imagem e ao texto, criamos uma nova imagem, que contém em si uma série de outros atributos. Temos então a oportunidade de entender a potência de um simples artefato criado em sincronia com os avanços da indústria gráfica, cuja finalidade era acelerar a comunicação. O fragmento machadiano é um raro achado num mar de textos banais trocados nesse tipo de correspondência. Como afirmei acima, me encanta os textos que insinuam alguma imprevisibilidade. Afinal de contas, como “ler” a complexidade da mensagem (imagem mais texto) que deveria ser simples pela natureza do suporte, mas que se torna um enigma quando olhado com os olhos de hoje?</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Outro texto, tão instigante quanto o anterior está anotado neste cartão postal da Estação da Estrada de Ferro Central, de Recife, circulado em 1905. Nele se lê: “Vou trabalhar para ver se decifro seu enigma, embora não tenha prática alguma. Amigáveis saudações.” Mais uma vez, como entender essa comunicação dotada de vazios, de lapsos que dependem de outros postais, talvez já perdidos. Pensando de outro modo, a estação de trem é o local de chegadas e partidas, de deslocamentos tão velozes quanto o movimento do cartão postal. Operar nessa instância da comunicação é tentar buscar a enorme capacidade que este tipo de correspondência tem de revelar o incomum, que provavelmente passou despercebido pelos inúmeros olhos desatentos que foram sensibilizados com a imagem e o texto.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-size: x-large; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf5yPzFHyryX7pal32TyYTPHzw5A1FAsMbkvMq1HnASL3Njl5ENl-Ae6lx8OJG40bRfkRUYV1fuW3PQCzg471Pj-fylDgbYQ3f6upmej0yY2BUdlDYZvH-AfSK5AduSWmHZPdRmVC2p_mOnD1B-gseZQe2dm2JFu_tfGE4exGpM1XOr1ZPJQMG01_s/s674/mensagens-cart%C3%B5es-postais0007-674x433.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="433" data-original-width="674" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf5yPzFHyryX7pal32TyYTPHzw5A1FAsMbkvMq1HnASL3Njl5ENl-Ae6lx8OJG40bRfkRUYV1fuW3PQCzg471Pj-fylDgbYQ3f6upmej0yY2BUdlDYZvH-AfSK5AduSWmHZPdRmVC2p_mOnD1B-gseZQe2dm2JFu_tfGE4exGpM1XOr1ZPJQMG01_s/s320/mensagens-cart%C3%B5es-postais0007-674x433.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Olhar com certa delicadeza para o passado é tentar entender seus nexos. Ao contemplá-los, defende André Rouillé, “o imaginário dá lugar à percepção; o passado e a memória, à presença; o mítico longínquo, à realidade próxima: simplesmente visível, sem pano de fundo”.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">É inestimável o valor psicossocial da troca de comunicação veiculada através dos velhos cartões postais, que impressionam pela capacidade de informar o essencial. Produzido para ser efêmero e descartável, ganhou sobrevida quando se tornou objeto colecionável. Assim como hoje idealizamos um futuro sem memória do passado, devido à velocidade de transmissão da informação e sua imediata descartabilidade, podemos ser mais otimistas se pensarmos que os cartões postais, também filhos da aceleração do seu tempo, permaneceram esquecidos em caixas e álbuns. Rejeitados por seus herdeiros e responsáveis, ganham relevância ao emergirem como peças “quase únicas” do incompleto quebra-cabeça de inestimável importância cultural.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Como afirma Didi-Huberman, “o objeto, o sujeito e o ato de ver jamais se detêm no que é visível (…) Ver é sempre uma operação de sujeito, portanto uma operação fendida, inquieta, agitada, aberta”.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Autor:</b> Rubens Fernandes Junior</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Jornalista, curador e crítico de fotografia, doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, professor e diretor da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Alvares Penteado (Facom-FAAP).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><a href="https://www.iconica.com.br/site/ver-e-inquietar-se/">Original AQUI</a></b></span></div></span><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-68984826352775756602023-05-05T05:03:00.003-07:002023-08-28T19:06:42.347-07:00Imagens ardem, museus queimam<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUlk6_p22RviJCtIgUIN8bqybWNNCbnnQYy4F9BHT7he6cQfvpHjdyUpgiW_93iuozR2xJPpizF0bX5wO-ADWk6SbMXCh0_XVXERMvGOm9ptSRviUa190ytq2mHV2BKzj56p44gK8VmQrWILJ6ZgTk4iCQ1aUlTtWu3Upt3xHS58XoY_EmHbv_Lmud/s2048/latuff.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1448" data-original-width="2048" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUlk6_p22RviJCtIgUIN8bqybWNNCbnnQYy4F9BHT7he6cQfvpHjdyUpgiW_93iuozR2xJPpizF0bX5wO-ADWk6SbMXCh0_XVXERMvGOm9ptSRviUa190ytq2mHV2BKzj56p44gK8VmQrWILJ6ZgTk4iCQ1aUlTtWu3Upt3xHS58XoY_EmHbv_Lmud/s320/latuff.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">“Não se pode falar do contato entre a imagem e o real sem falar de uma espécie de incêndio”, disse Didi-Huberman. Trata-se de um desses momentos em que a teoria, para dar conta da imagem, precisa recorrer à poesia. Quando ele dizia que “as imagens ardem”, mesmo que tenha nos alertado sobre o risco, não poderíamos imaginar que sua metáfora se confrontaria com uma literalidade tão estúpida.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">O real a que ele se refere é, de certo modo, o oposto disso que chamamos vulgarmente de realidade (essa “nossa realidade” que, entre outras coisas, permite que um museu chegue ao ponto de incendiar-se), um estado de exceção que tende a se conservar, uma condição à qual nos habituamos, que tomamos como dada porque já não acreditamos poder transformá-la. Enquanto nossa realidade é evidentemente opressora, o real a que Didi-Huberman se refere é algo de uma ordem sempre inconformista, é a parte rebelde da cultura, não se aceita como mera domesticação da natureza. É uma dimensão da história em que as tensões do passado permanecem vivas e perturbam a linha do tempo em que os fatos se sucedem. O real é o lugar que revela sem cessar as fissuras do processo civilizatório e que faz retornar tudo aquilo que ele recalca.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-size: x-large; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbTA-m1vS-NfH3Nh-FZPxP6CjdVS3EP2zL96GH_-vkZ1Fg8FIid613nHPNwhDVQt7HgeM_3qkDfOU4al4lTKWNV1AjspJXNuIq2m_DmffVLvrYHdfLamUcMEimkraxbz8IsKlr82stY7VhPOU2tFmI-n3_a-ZTgKCbJDyVGMvae8idOy3ZVa0_0pa8/s1080/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbTA-m1vS-NfH3Nh-FZPxP6CjdVS3EP2zL96GH_-vkZ1Fg8FIid613nHPNwhDVQt7HgeM_3qkDfOU4al4lTKWNV1AjspJXNuIq2m_DmffVLvrYHdfLamUcMEimkraxbz8IsKlr82stY7VhPOU2tFmI-n3_a-ZTgKCbJDyVGMvae8idOy3ZVa0_0pa8/s320/1.png" width="320" /></a></div><br /><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Por sua vez, a imagem é a própria inflamação que surge na carne desse real que não se deixa codificar. Ela é mais do que um discurso sobre o mundo, ela é o seu sintoma. Chamuscada pelos acontecimentos, algo da imagem surge à nossa revelia, assim como as cicatrizes. Dizemos muitas coisas por meio dela, mas ela segue dizendo por si mesma o que para nós se torna interdito. Mesmo que operada por uma técnica, algo na imagem permanece como transbordamento de pulsões que as gramáticas não conseguem organizar. Por sua vez, ela é capaz de nos tocar com o mesmo fervor. Nem tudo nela pode ser decifrado pelas metodologias de que o olhar se mune. As imagens falam a um olhar que é corpo, que é desejo, que é selvagem. Daí, elas ardem em nós.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">As condições implicadas nessa relação intensa com a imagem não poderiam ser mais avessas àquelas que permitem o incêndio de um museu. É porque as imagens queimam, ou melhor, é para que sejam impedidas de queimar que as imagens são deixadas sob o risco da literalidade do fogo. Já não se trata do fogo da paixão (do pathos). É só o fogo frígido do fio descascado, das faíscas dos motores, dos produtos inflamáveis, da bituca de cigarro, aquele ignorado pelos orçamentos e bem mapeado pelas apólices de seguro.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-size: x-large; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYJsxIYDoYtdsfRB2sTwx43zbAq1ZoU1kFd2Bv1NrW2vgyN4N95_4WwMLj56_JXVipOmxUujAkOfVdV22bAZi3HwkpohliWeVU7oeszya-EtKv3LRb5lGQ8qJeJ5kvEePUP52gBSREo8t5flhDkr35gfAEfbMxLKINmRvXMsH21WDy0bvAigIB-d6P/s754/tnrgo_abr_120220193084.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="754" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYJsxIYDoYtdsfRB2sTwx43zbAq1ZoU1kFd2Bv1NrW2vgyN4N95_4WwMLj56_JXVipOmxUujAkOfVdV22bAZi3HwkpohliWeVU7oeszya-EtKv3LRb5lGQ8qJeJ5kvEePUP52gBSREo8t5flhDkr35gfAEfbMxLKINmRvXMsH21WDy0bvAigIB-d6P/s320/tnrgo_abr_120220193084.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Para além do jogo de palavras, o texto de Didi-Huberman nos ajuda a pensar o que aconteceu. É bem evidente que as sensibilidades cultivadas pela imagem emperram as decisões pragmáticas que “nossa realidade” exige. A arte sempre instaura perguntas no momento em que a autoridade quer impor respostas imediatas. As imagens são críticas, elas exigem e expõe os critérios, instauram crises. A razão pragmática não suporta esse estado patológico de dúvida. É preciso agir, buscar uma solução. A incineração literal é justamente aquilo que os fascismos oferecem de forma recorrente como resposta definitiva para as diferenças que não toleram (os nazistas se referiam às práticas nos campos de extermínio justamente como “solução final”).</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Não se trata aqui de fantasiar um incêndio arquitetado. Mas sim, ele tem uma arquitetura (da qual o MBL berrando na porta dos museus é apenas sua fachada mais tosca e fácil de enfrentar). Também não é que nos querem ignorantes. Mais sutil que isso, nos querem ponderados, razoáveis, eficientes, até mesmo instruídos, dotados de aptidões que respondam não necessariamente às urgências (às feridas), mas às prioridades pactuadas (emprego, polícia, asfalto, até mesmo mais escolas, com mais aulas de ciência e matemática e menos de filosofia e arte).</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-size: x-large; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHYHxHt_NF0YH0koAFkg1ILho8htT5aiYDThxuRTNVE4MJuZ5P7vECvlLqH4Vuq9twNsN3wO0t2TpUM7W3KVD1Iyv6S7TvoCH3kdKDMqcdY-15GinspAKJ29ndDj5YeDy3-YOcMrDUkSDEnCI9LkRaPWmCLW7li-r120ooRPfo3Hbw4heKLnOIjTtK/s800/museu-nacional-rio-de-janeiro-incendi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHYHxHt_NF0YH0koAFkg1ILho8htT5aiYDThxuRTNVE4MJuZ5P7vECvlLqH4Vuq9twNsN3wO0t2TpUM7W3KVD1Iyv6S7TvoCH3kdKDMqcdY-15GinspAKJ29ndDj5YeDy3-YOcMrDUkSDEnCI9LkRaPWmCLW7li-r120ooRPfo3Hbw4heKLnOIjTtK/s320/museu-nacional-rio-de-janeiro-incendi.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Rancière observou que a arte tem sempre uma vocação política porque é capaz de intervir no modo como se partilha o que é “comum”, a linguagem, a percepção, o tempo, o sensível, essas coisas todas que estão aí para todos, mas que tendem a ser distribuídas de forma desigual. Se o incêndio revela um projeto, não é tanto o de impedir a instrução, mas o de modular e conter as sensibilidades, inclusive entre as elites bem formadas, que passeiam pelos museus do mundo, mas que passam longe dele quando voltam às prioridades de suas vidas produtivas. Essa “partilha do insensível”, se assim podemos dizer, não cria propriamente consenso, mas consentimento. Na verdade, apatia! Quando as imagens deixam de arder, quando ficamos anestesiados, quando a arte e a cultura se confundem com a hora do recreio que se opõe à prioridade do trabalho, museus pegam fogo.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Didi-Huberman não ignorou essa possibilidade: “frequentemente, as lacunas são resultado de censuras deliberadas ou inconscientes, de destruições, de agressões, de autos de fé. O arquivo é cinza, não só pelo tempo que passa, como pelas cinzas de tudo aquilo que o rodeava e que ardeu. É ao descobrir a memória do fogo em cada folha que não ardeu, onde temos a experiência — tão bem descrita por Walter Benjamin, cujo texto mais querido, o que estava escrevendo quando se suicidou, sem dúvida foi queimado por alguns fascistas — de uma barbárie documentada em cada documento da cultura”. O fogo literal almeja apagar o fogo poético. Mas acaba por revelá-lo.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; font-size: x-large; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_o_UUUd6j-1LU8YiINmchHc3IE6aT8GmmLdWmM9gsPtQb5yQm3qbeGgIfYtq9gqBlr_GfHZB8jS05bm8U0OqifZG463gwAZS5jbPR3KUWnxIcBzHMVaJ-CoqcImAhjztO-5bSezlPxhxxgnijax_VIF2a0EmYSBLyj0MMqjzmJn6jqLFdbQ68A6rB/s1170/trbr2722.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="1170" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_o_UUUd6j-1LU8YiINmchHc3IE6aT8GmmLdWmM9gsPtQb5yQm3qbeGgIfYtq9gqBlr_GfHZB8jS05bm8U0OqifZG463gwAZS5jbPR3KUWnxIcBzHMVaJ-CoqcImAhjztO-5bSezlPxhxxgnijax_VIF2a0EmYSBLyj0MMqjzmJn6jqLFdbQ68A6rB/s320/trbr2722.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">O Museu Nacional resistiu o quanto pôde não tanto pela erudição nele investida, mas graças aos corpos que, apesar de tudo, ainda ardiam pela imagem. É apenas por uma condição sintomática que insistimos em devotar nossas vidas ao estudo das imagens e à prática da arte. Ou, como vimos nesse episódio, foi pela paixão – não pela renovação da bolsa Capes ou por mais um tópico no Currículo Lattes – que pesquisadores arrombaram portas para resgatar alguns artefatos. Ali, era o fogo resistindo ao fogo.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Resta como esperança a vocação que a imagem tem para a sobrevivência. Ela se expressa também nas cinzas, e ainda mais intensamente. Se, como sugeriu Benjamin, todo monumento da cultura é também um monumento da barbárie, as ruínas deixadas pela barbárie expõem os sintomas da cultura. Já não se pode esconder com artifícios burocráticos o tamanho da dor aí implicada, como se cultura, arte e memória fossem penduricalhos que não fazem falta quando quebram. O Museu Nacional é agora uma ferida aberta e dolorida que não se pode mais esconder.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Autor:</b> Ronaldo Entler</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Jornalista, pesquisador, doutor em Artes pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), professor e coordenador de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Alvares Penteado (Facom-FAAP).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b><a href="https://www.iconica.com.br/site/porque-as-imagens-ardem-museus-queimam/">Original AQUI</a></b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div></span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-77087344732445177772023-05-03T17:29:00.007-07:002023-08-28T17:12:26.961-07:00Linguagem Visual<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq-88xkpcRxte6suEz7Uk1Eo1XoMttfRWG0jCYHkBpVtCslbv1vwMr3bEk-toKeGpGlPI5TKd_h2hunHGEVW2XJOSFejXTxnFAVwhyKe2X-GWR_noJwERM7Jetnwmqk1sFPeGZhuy1wO-9-83s8kMFe7Rj3Xxo_OAg7UuV1nCkNrISJrVCEF-XafhD/s1800/leiturol-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1191" data-original-width="1800" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq-88xkpcRxte6suEz7Uk1Eo1XoMttfRWG0jCYHkBpVtCslbv1vwMr3bEk-toKeGpGlPI5TKd_h2hunHGEVW2XJOSFejXTxnFAVwhyKe2X-GWR_noJwERM7Jetnwmqk1sFPeGZhuy1wO-9-83s8kMFe7Rj3Xxo_OAg7UuV1nCkNrISJrVCEF-XafhD/s320/leiturol-5.jpg" width="320" /></a></div><p></p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">Entre tantas linguagens que possuímos é a visual que nos oferece o ato de ver por um sistema de percepção associado ao órgão de visão. É claro que podemos por meio de outros sentidos conhecer também o mundo, porém é o sentido da visão que permite o reconhecimento e interpretação das imagens de uma forma mais ampla.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A linguagem visual é um conceito teórico de organização espacial que define uma estética final. Também é a estrutura da comunicação visual entre dois indivíduos ou mais, podendo assim ser estabelecida uma comunicação entre culturas diferentes, de classes sociais também diferentes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na linguagem visual usamos elementos como: perspectiva, volume dos objetos, rotação, anatomia humana, teoria das cores, teoria da composição, campo visual, textura, tipologia. A combinação desses elementos básicos, estudados mais profundamente, nos darão as condições para serem criadas formas de comunicação visual.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os signos estarão atuando com muita força neste momento, porque sem o texto, as formas que chamamos de desenhos estão fazendo a comunicação com as mensagens embutidas em suas estruturas. Tudo até aqui é teoria, chamada também de estética e semiótica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A linguagem visual é a estrutura da comunicação visual entre dois ou mais indivíduos. É um sistema (conjunto articulável) de SIGNOS que combinados entre si, podem produzir uma multiplicidade infinita de significados.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">PARA QUE SERVE A LINGUAGEM VISUAL?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Serve para expressar sensações ou ideias.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Apura o senso crítico e estético.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Auxilia no desenvolvimento de produtos e serviços na área da comunicação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Conhecer as imagens que nos circundam significa também alargar as possibilidades de contato com a realidade; significa ver mais e perceber mais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O estudo da linguagem visual possibilita saber quais imagens, quais formas e quais cores usar para comunicar determinadas mensagens. Conhecer as imagens que fazem parte do nosso contexto significa também alargar as possibilidades de contato com a realidade, significa ver mais e perceber mais. Se a linguagem visual usada para comunicar uma mensagem tiver uma boa estrutura, com certeza todos os elementos presentes estarão desenvolvendo corretamente a sua função.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-9544790242510331062023-05-03T17:25:00.003-07:002023-08-28T17:25:23.297-07:00Índice, Ícone e símbolo<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5GPXD2wNyEgeuCxSwAdN3YU4M9YNYNpgwB8q0TRVBZM61mRqU_9Y-mJOd3m7kI1ZIcRnYfcdUFVxd6yTToTr0gYVlt6cEKdk4CEau0aphH7tHoKttmdQ37xySyDkw-sCSsk2zXaixpn1H3D4c5NqWUglzM2upSSBQ9ZDGovNg1pl6rFTAlNXAg47u/s1800/leiturol-6.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1191" data-original-width="1800" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5GPXD2wNyEgeuCxSwAdN3YU4M9YNYNpgwB8q0TRVBZM61mRqU_9Y-mJOd3m7kI1ZIcRnYfcdUFVxd6yTToTr0gYVlt6cEKdk4CEau0aphH7tHoKttmdQ37xySyDkw-sCSsk2zXaixpn1H3D4c5NqWUglzM2upSSBQ9ZDGovNg1pl6rFTAlNXAg47u/s320/leiturol-6.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;">Diante de tanta diversidade, Charles S. Peirce classificou-os os signos em três espécies relacionados a semiose: os índices, os ícones e os símbolos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">a) <b>Índice</b> – É um signo incompleto porque sugere sem afirmar ou representar completamente. O índice é um signo que representa o seu objeto por relação de causa e efeito, casualidade ou consequência. Isto equivale a dizer que existe uma relação direta entre o índice e o seu objeto, ou que o índice foi causado pelo seu objeto. Também podemos entender que o índice não oferece ambiguidades. Todas as sugestões são índices. Logo o índice são signos indicativos. Representam algo que não está presente e esta representação decorre de uma relação de causalidade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Exemplos:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Fumaça (indica a presença de fogo, pois foi o fogo que a causou).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Rastro de pneus (indica que algum automóvel passou por ali).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Som de chamada do celular no momento em que estiver tocando (indica que há uma chamada sendo feita).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Céu com nuvens escuras (indica que poderá chover).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Ruas molhadas (indica que choveu ou alguém molhou a rua).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">b) <b>Ícones</b> – Um signo que representa o seu objeto por relação de similaridade, ou traços de semelhança. O ícone possui algumas qualidades que se assemelham às qualidades daquilo que representa, sendo que as relações de semelhança podem ser de diferentes níveis. É um signo elementar que tem como significado direto a imagem que representa. Possui leitura imediata.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Portanto, não existe distinção entre o representante e o objeto - o representado. O ícone representa o que representa, seja como for, pelo fato de ser como é. Representa por característica própria que possui, mesmo que seu objeto não exista. As imagens, em geral, são ícones.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Exemplos:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Placas de banheiro masculino com desenho (representa uma pessoa porque tem alguns traços de semelhança visual com ela).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• A imagem da lixeira, na área de trabalho do seu computador, representa a lixeira porque é de fato, a figura de uma lixeira tal como nos é possível reconhecê-la.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Placas com desenho de garfo, faca e prato (pode representar iconicamente um restaurante, uma lanchonete ou algo similar, porque têm alguns traços de semelhança visual com estes ambientes).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Sorvete de morango (representa iconicamente o morango, porque tem alguns traços de semelhança gustativa com o morango).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• Placa com desenho de cesto de lixo (representa iconicamente um local para o lixo, porque possui alguns traços de semelhança com a cesta de lixo).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">c) <b>Símbolo</b> – É um signo que representa o seu objeto por convenção, arbitrariedade ou pacto coletivo. Logo um símbolo depende de um acordo prévio entre as pessoas (consciente ou não) para ser reconhecido. O símbolo não depende de semelhanças ou vinculações diretas com o objeto que representa, pode surgir naturalmente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Exemplos:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Seu exemplo clássico: letras, palavras.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Também são símbolos figuras, objetos, gestos, quando remetem a uma ideia ou a uma significação que não tem, necessariamente, qualquer semelhança objetiva com o aquilo que simbolizam.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• a cruz simbolizando o Cristo;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• os dedos em V para dizer "paz e amor";</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• bandeira branca, indicando paz;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• logotipo (representa simbolicamente uma empresa, uma pessoa, um serviço, um conceito, porque foi divulgado assim);</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• gosto azedo do sorvete de chocolate (representa simbolicamente algo estragado, pois todos sabem que o gosto deveria ser outro;</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• pessoa atravessando a rua na faixa de segurança, (representa simbolicamente o correto, caso contrário, pode acontecer um acidente);</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• placa de sinalização para dobrar (representa simbolicamente o correto, caso contrário poderá acontecer um acidente).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Estamos acostumados com esses significados, mas não podemos negar que são meras convenções consagradas pelo uso em determinadas culturas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>ATENÇÃO</b>: Dependendo da situação, um mesmo signo pode ser: símbolo, ícone e índice. Por exemplo a BALANÇA. Como símbolo da justiça, ícone balança representando a si mesma, indício de local de pesagem de alimentos num supermercado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-70154092206752687322023-05-03T17:16:00.022-07:002023-08-28T17:23:26.585-07:00Imagem<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwwso1P_xgNHp-ccHX8OPjZKdTUGu9g-qI7UGMNTNVAEDEUtStmNCeeewnXQupTk0ZTTlpmWAosJ2X0spfzMgbd8OfQHuaFhiCF25a_-1g_PJW_RQ6Hf9uqOag8gBXtFhmGirOItz_c3H7f7YTr604G9nXXUHHbJnu3o2G25ymFnfPSe7V-OShlNbN/s1800/leiturol-7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1191" data-original-width="1800" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwwso1P_xgNHp-ccHX8OPjZKdTUGu9g-qI7UGMNTNVAEDEUtStmNCeeewnXQupTk0ZTTlpmWAosJ2X0spfzMgbd8OfQHuaFhiCF25a_-1g_PJW_RQ6Hf9uqOag8gBXtFhmGirOItz_c3H7f7YTr604G9nXXUHHbJnu3o2G25ymFnfPSe7V-OShlNbN/s320/leiturol-7.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Representação mental de uma realidade sensível que funciona como um recurso linguístico em textos literários, quando se faz a associação inconsciente ou indireta de dois mundos ou realidades separadas no tempo e no espaço. Nesta definição estão contidos os dois usos mais comuns da imagem no espaço literário: a possibilidade de reconstrução mental de uma realidade de que se pretende criar um efeito de verossimilhança e a possibilidade de construção de um discurso feito de analogias e similitudes com padrões conhecidos. O termo imagem significava em latim (imago) mais uma cópia da realidade do que uma representação artística, portanto, convencional e trabalhada esteticamente. Os sábios gregos antigos falavam antes da ideia ou forma sensível, que dizia mais respeito ao aspecto que um dado objeto se nos representava mentalmente, o que envolvia domínios de abstração.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Modernamente associa-se ao conceito de imagem uma visualidade, logo uma percepção objetiva e concreta, de que necessita para ser reconhecida como tal e não se confundir com impressão ou simples vestígio. É importante acrescentar que a modernidade do conceito de imagem diz apenas respeito ao pensamento dos finais do século XIX e posterior, pois entre o Renascimento e o Romantismo, o conceito de imagem exige um processo racional de identificação simbólica entre dois objetos, do tipo “a água é como um cristal” ou “a água cristalina”. De notar ainda que as poéticas românticas entendiam a imagem como simples representação não mental, mas refinada e sublimada na sua forma. Para esta concepção, contribuíram teorias como a de Coleridge que distinguia entre símbolo e alegoria e imaginação e fantasia, partindo do pressuposto de que no primeiro caso se trata de imagens “superiores”, intelectualizadas e sublimadas, e no segundo caso, tido por “inferior”, falamos apenas de imagens exteriores ao intelecto e presas à sensibilidade imediata das coisas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A poesia do século XX em particular, evoluiu para representações metafóricas com imagens dissimuladas ou simplesmente sugeridas, sem obedecer a um padrão comparativo que qualquer leitor menos informado literariamente pudesse reconhecer de imediato.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">De um ponto de vista estritamente literário, a imagem participa nos conceitos de metáfora, símile, comparação, alegoria e símbolo e em muitas figuras de pensamento que baseiam a sua capacidade figurativa na criação de imagens. Uma imagem, a rigor, é ao mesmo tempo sempre uma metáfora (aproximação entre duas coisas diferentes) e uma descrição (uma relação linguística entre palavras para revelar uma visão do mundo, real ou não real, representável ou irrepresentável pela racionalidade).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Neste sentido, são válidas expressões como imagem metafórica ou imagem simbólica. Distinguir entre uma imagem e uma metáfora pode ser difícil, quando aceitamos que entre ambas apenas existe uma diferença de intensidade estética (uma imagem simples como “o João é um homem forte” não transporta a mesma intensidade de uma metáfora como “o João é um touro”). Se a imagem for “consciência de alguma coisa”, como propõe Jean-Paul Sartre num dos mais completos estudos sobre a imagem (Imagination, 1936), então torna-se ainda mais difícil decidir qual a diferença entre uma imagem e aquelas figuras que se servem dela. Se o processo psicológico é idêntico na construção de uma metáfora, de um símbolo e de uma imagem, por exemplo, então o texto que abriga estas representações deve ser capaz de as diferenciar pela capacidade que o escritor tem de registar por escrito, de uma forma original, uma visão do mundo. É esta visão que o leitor vai partilhar e reconhecer.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Uma imago forte como a de Cristo transforma-se sempre em mito, porque tem uma função ritual e mágica própria de um ser superior, cuja magnitude heroica é reconhecida por várias gerações e durante vários séculos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Este tipo de imagem exemplar, que podemos encontrar em inúmeras personagens literárias de todos os tempos como Aquiles, Ulisses, Eneias, Hércules, Tristão, Isolda, Beatriz, Dom Quixote etc., é apenas uma representação particular e humana de uma realidade maior que a imago também pode figurar: o mundo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">As imagens cosmológicas, como a cruz, a montanha, o rio, o templo etc., são denominadas na tradição latina como imago mundi. O lugar representado numa imago mundi é sempre uma projeção do mundo, e muitas vezes de um mundo idealizado, aperfeiçoado ou engrandecido até aos limites da imaginação criativa.</span></div></span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: large;">As funções da imagem é estabelecer uma relação com o mundo, através de três modos principais:</span></span></div><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• O modo simbólico – Desde os tempos mais remotos, as imagens serviram de símbolos, mais exatamente de símbolos religiosos, vistos como capazes de dar acesso à esfera do sagrado pela manifestação mais ou menos direta de uma presença divina. São inúmeros os exemplos em que a iconografia religiosa, figurativa ou não, apresenta algumas imagens que representam divindades relacionadas à religiosidade (Buda, Cristo, santos), outras são figuras puramente simbólicas (cruz, setas, círculos).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• O modo epistêmico – É quando a imagem traz informações (visuais) sobre o mundo, que pode assim ser conhecido, inclusive em alguns de seus aspectos não visuais. Este modo traz informações de conhecimento das imagens.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ex.: Uma carta de baralho, um mapa rodoviário.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">• O modo estético – A imagem é destinada a agradar seu espectador, oferecer-lhe sensações específicas. Essa função da imagem é hoje indissociável, ou quase, da noção de arte, a ponto de se confundirem as duas, e a ponto de uma imagem que visa obter um efeito estético poder se fazer passar por uma imagem artística. A função primeira da imagem é garantir, reforçar, reafirmar e explicar nossa relação com o mundo visual.</div></span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">FONTE: CEIA, Carlos.
Pós-Modernismo. In:______ (Coord.). E-Dicionário de Termos Literários.
Disponível em: <http://www.edtl.com.pt>. Acesso em: 12 fev. 2011.<o:p></o:p></p><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-17014636337931413982023-05-03T17:05:00.023-07:002023-08-28T17:08:39.802-07:00Gestalt- 03<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial;"><span style="font-size: large;"><b>ILUSÃO SEGUNDO A GESTALT</b></span></span></div><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim como as Leis da Gestalt auxiliam na boa percepção da forma e do objeto, as chamadas categorias conceituais, têm como objetivo maior sustentar e embasar as leis da Gestalt, sobretudo em relação à sua lei básica de pregnância de forma. São elas: harmonia, desarmonia, equilíbrio, desequilíbrio e contraste:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">a) Harmonia – Está relacionada à maneira como as partes da forma estão distribuídas, buscando um todo organizado e com clareza visual. Está relacionada ao equilíbrio da forma e no fácil entendimento visual. A harmonia possui coerência visual das partes, proporcionando a integração destas com os elementos que a compõem proporcionando um todo organizado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">b) Desarmonia – Quando ocorre o inverso da harmonia. A composição encontra-se de tal maneira desorganizada que causa um incômodo visual, existindo uma discordância das partes.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">c) Equilíbrio – Está presente quando as forças visuais que agem sobre um objeto estão distribuídas de maneira uniforme provocando uma harmonia visual. O equilíbrio pode ser simétrico ou assimétrico, no primeiro os elementos em questão possuem forças iguais, no segundo as forças são diferentes. O equilíbrio pode ser medido em função de eixos de simetria, tanto axial, na posição horizontal, vertical ou inclinada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">d) Desequilíbrio – É quando as forças visuais que agem sobre os corpos não conseguem equilibrar-se. Este estado pode chamar atenção do observador, ou inquietar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">e) Contraste – O contraste pode acontecer de várias maneiras: de luz e sombra, de cores complementares, de linhas, de formas e ritmo, de passividade, de proporção e escala. Dependendo como for utilizado pode trazer à composição um efeito muito positivo de movimento.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na visão dos gestaltistas, o comportamento deve ser estudado nos seus aspectos mais globais, nas quais seriam levadas em consideração as condições que alterariam a percepção do estímulo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para exemplificar esta teoria, cita-se que, ao visualizar a parte de um objeto, a tendência que ocorre é de restauração do equilíbrio da forma (um fechamento dos espaços vazios). Isso garante a visualização do objeto inteiro e o entendimento do que se está percebendo, fenômeno que é guiado pela busca de fechamento, simetria e regularidade dos pontos que compõem o objeto em questão.</div></span><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b>Na figura abaixo, você vê, uma jovem ou uma idosa?!</b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyLXKbixJQYiJ0XEZ7euqU-Dw3nhWNHOeVCO4aj43GLUgxr8QpkAAXvri8n2GTpMhmnqHMBvOTFdHOCCN6oRoy2xJvoduj7o0NnAQmmvS5aGCOg8IRoj3-DemHoXk5Yp1n4UC0EWtVp9aL3TJWbhNap-06HZwsqnFW1j7z4F5ZMnBF4BObqR2tSp4V/s450/jovem-idosa.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="317" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyLXKbixJQYiJ0XEZ7euqU-Dw3nhWNHOeVCO4aj43GLUgxr8QpkAAXvri8n2GTpMhmnqHMBvOTFdHOCCN6oRoy2xJvoduj7o0NnAQmmvS5aGCOg8IRoj3-DemHoXk5Yp1n4UC0EWtVp9aL3TJWbhNap-06HZwsqnFW1j7z4F5ZMnBF4BObqR2tSp4V/s320/jovem-idosa.png" width="225" /></a></div></span></div></span><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Deste modo, o campo psicológico é entendido como um campo de força que nos instiga a procurar a boa-forma, garantindo a busca da melhor forma possível de resolução de situações, que não estão muito bem estruturadas. Na aprendizagem, a Gestalt vê este mecanismo como reação entre o todo e a parte, onde o primeiro tem papel fundamental na compreensão do objeto percebido. A designação da compreensão imediata, enquanto entendimento interno é insight.</span></div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><p>
</p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-45781247041150181492023-05-03T17:01:00.024-07:002023-08-28T17:04:34.868-07:00Gestalt - 02<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4s2_P8SrOEtClcK_FUWTWupB211RO2sqckLQjgSVme7OOFolWD-ddMQesg2ZoldkAbpr8x8l-M5KoQCDAALrHwz8M9QAZNgIZPAnxOC66Ct1mMUmEJqik0V7kWdsDUSoe_tQaJP-g0DQT0srTo2n6bxxFru0fF2XpvmtTOHL5hfv8MjxRmVa0J31B/s1800/leiturol-1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1191" data-original-width="1800" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4s2_P8SrOEtClcK_FUWTWupB211RO2sqckLQjgSVme7OOFolWD-ddMQesg2ZoldkAbpr8x8l-M5KoQCDAALrHwz8M9QAZNgIZPAnxOC66Ct1mMUmEJqik0V7kWdsDUSoe_tQaJP-g0DQT0srTo2n6bxxFru0fF2XpvmtTOHL5hfv8MjxRmVa0J31B/s320/leiturol-1.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><b>LENDO SEGUNDO A GESTALT</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>1.</b> Examinar o objeto e segregá-lo em suas partes ou unidades principais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>2.</b> Decompor estas unidades principais segregadas em suas outras unidades compositivas, e assim sucessivamente, até um nível considerado satisfatório.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>3.</b> Identificar, analisar e interpretar cada uma das leis da Gestalt em cada unidade, originadas por segregação de natureza variada no objeto, e descrevê-las caracterizando-as, por exemplo, como segregações físicas por meio de suas massas ou volumes e também por outros tipos de segregações como um ou mais de um dos seguintes elementos: pontos, linhas, planos, cores etc. e, ainda, por características de acabamento como, brilho, texturas, relevos positivos ou negativos, e assim por diante.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>4.</b> Concluir a leitura visual, interpretando a organização formal do objeto como um todo, atribuindo um índice de qualidade para sua pregnância formal como, por exemplo, baixo, médio ou alto.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>5.</b> Análise da estrutura perceptiva do objeto e interpretação conclusiva; seguem duas etapas básicas:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>A</b>) Analisar a estrutura perceptiva do objeto em função do seu nível qualitativo, ou seja, em função da boa organização visual do todo e da articulação visual das partes que o compõe, nas suas relações resultantes dentro do contexto, em função da extensa gama de categorias conceituais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>B</b>) Interpretação Conclusiva/Pregnância da Forma: nesta etapa final, por exemplo, o leitor deverá julgar se a imagem do objeto reflete padrões de harmonia e equilíbrio no seu todo e/ou nas suas partes constitutivas. Também o leitor será capaz de julgar outros quesitos relacionados a boa construção da forma.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E obviamente, a análise de leitura visual do objeto por intermédio das categorias conceituais, em que entram a sensibilidade e o repertório do leitor.</div></span><p style="text-align: justify;"><br /></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-2528315950175558242023-05-03T16:46:00.151-07:002023-08-28T17:00:35.760-07:00Gestalt-01<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><b>LEITURA SEGUNDO A GESTALT</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">As imagens, assim como as palavras, têm sentidos múltiplos. A linguagem visual também produz sentidos e, para entendê-los é preciso conhecer sua estrutura, seus elementos constitutivos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Podemos ter leituras de imagem ligadas à área:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">• <b>Sociológica</b> – comunicação entre o objeto artístico e o grupo (sociedade).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">• <b>Semiológica</b> – onde a ênfase está nos símbolos, signos e os sinais presentes na imagem.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">• <b>lconográfica</b> – nesta leitura são consideras as características do estilo. Estuda-se o conteúdo e o significado da obra, observando sua forma.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">• <b>lconológica</b> – aqui se procura entender a obra dentro de um contexto, em uma cultura ou filosofia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">• <b>Gestáltica</b> – nesta leitura, os elementos visuais são valorizados, analisa-se a estrutura formal dos objetos, sendo que esses elementos considerados separadamente formam o todo da forma.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">A Gestalt surgiu no campo da psicologia no final do século XIX, pelo filósofo Von Ehrenfels. Em 1910, três nomes juntaram-se a ele: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941). A tradução literal para o termo Gestalt, se generalizou com o significado de “boa forma”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">Depois de muitos estudos, observações e experimentações, tendo a percepção como fundamental, a Gestalt desenvolveu uma teoria que nos habilita a compreender porque algumas formas nos atraem mais que outras. Nesta teoria, vemos (percebemos) primeiro com o cérebro. Vemos o todo, depois vemos com a retina, quando identificamos as partes desse todo. Ou seja, ao entrarmos numa sala de aula, no primeiro momento percebemos um conjunto de pessoas, cadeiras, formas etc. Depois num segundo momento, percebemos o aluno próximo à janela, o professor e assim por diante.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;">As leis que auxiliam a interpretação da boa forma (Gestalt), são: Unidade, Segregação, Unificação, Fechamento, Continuidade, Proximidade, Semelhança e Pregnância da Forma.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><b>a) Unidades</b> – uma unidade numa conceituação mais ampla pode ser entendida como o conjunto de mais de um elemento, configurando o todo, propriamente dito, ou seja, o próprio objeto. As unidades formais que configuram o todo podem ser percebidas geralmente pelas subunidades que a constituem e estas podem ser segregadas por diversos modos: por cores, pontos, linhas, planos, volumes, sombras, brilhos etc.</span></div><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyey2nrGkQrPDoaqZThGvMawNmhdgIqcuIZUqXobIGfKj453MShd3pAAKPBAIs42ysLtkOUwwLUFoVuWtymEuf2YF3MY5L9nOPWv8s-WcEC1VxMedbgSRK9ZcQ5xtiQPayz4XLsQ5KwwoMyuCTjIYwme0H7bo6BerMfVXFx8ZVNjTsxkp4OETEjgwT/s557/unidade.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="557" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyey2nrGkQrPDoaqZThGvMawNmhdgIqcuIZUqXobIGfKj453MShd3pAAKPBAIs42ysLtkOUwwLUFoVuWtymEuf2YF3MY5L9nOPWv8s-WcEC1VxMedbgSRK9ZcQ5xtiQPayz4XLsQ5KwwoMyuCTjIYwme0H7bo6BerMfVXFx8ZVNjTsxkp4OETEjgwT/s320/unidade.png" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Esta multidão, dentro da conceituação mais ampla, constitui uma unidade como um todo. Por outro lado, cada pessoa também pode ser considerada como uma unidade ou como uma subunidade, dentro do todo.</span></div></span><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>b) Segregação</b> – é a capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar unidades formais em um todo compositivo ou em partes deste todo. Naturalmente, pode-se segregar uma ou mais unidades, dependendo da desigualdade dos estímulos produzidos pelo campo visual.</div></span><div><br /><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRtx6j-e0nOIoMvYzF_0MDqvhcd1blDxlhW1FJ68ysjWMYmYJzXgBzZhaXu6nX6uBQjtjDjwpv95jtf-ucORF_fh_tgHjeCCxRuxnS8Hk_cARaYL9Dv6e4qzo8Z3ecQC7TqIBBtiXS4soKyBPN52nEGSIMd7QgCMPuwORcquIonkBjPU8WqMhEQoiS/s554/segrega%C3%A7%C3%A3o.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="307" data-original-width="554" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRtx6j-e0nOIoMvYzF_0MDqvhcd1blDxlhW1FJ68ysjWMYmYJzXgBzZhaXu6nX6uBQjtjDjwpv95jtf-ucORF_fh_tgHjeCCxRuxnS8Hk_cARaYL9Dv6e4qzo8Z3ecQC7TqIBBtiXS4soKyBPN52nEGSIMd7QgCMPuwORcquIonkBjPU8WqMhEQoiS/s320/segrega%C3%A7%C3%A3o.png" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Para efeito de leitura visual, pode-se também estabelecer níveis de segregação. Por exemplo, identificando apenas as unidades principais de um todo mais complexo, desde que seja suficiente para o objetivo desejado de análise e/ou interpretação da forma do objeto.</span></div></span><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>c) Unificação</b> – acontece quando os elementos visuais que compõem a forma apresentam semelhança ou igualdade visual. Logo, os elementos visuais da forma promovem fatores de harmonia, equilíbrio e ordenação visual. A unificação da imagem observada pelos fatores de proximidade e semelhança, predominante em muitas das unidades que compõem a imagem. Também pelo seu equilíbrio perfeito, em função de pesos visuais contrabalançados e distribuídos de maneira homogênea.</div></span><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDKtKR5uHJ2hkXe_OSgMPthWlhfYRPXE-JEvFuwdyH-UxxNf8m8SWf6CWWLNr-N4XCD0BCHUzcxXtLLhG0yVLnHTpht1SHKRa0XIALExZfv0DSFXNLJvvRBwskSKcYF6scWTxqUaHbZ7A56R4l326xK7TmshNTIUN9S1i02baEBeA-DsPkjJWYrgFN/s478/unifica%C3%A7%C3%A3o.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="358" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDKtKR5uHJ2hkXe_OSgMPthWlhfYRPXE-JEvFuwdyH-UxxNf8m8SWf6CWWLNr-N4XCD0BCHUzcxXtLLhG0yVLnHTpht1SHKRa0XIALExZfv0DSFXNLJvvRBwskSKcYF6scWTxqUaHbZ7A56R4l326xK7TmshNTIUN9S1i02baEBeA-DsPkjJWYrgFN/s320/unifica%C3%A7%C3%A3o.png" width="240" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A harmonia da figura apresenta alto grau de ordenação. O contraste de verticalidade presente confere leveza e sentido de elevação à torre.</span></div></span><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><b>d) Fechamento</b> – é quando elementos que compõem a imagem nos passam a sensação de fechamento da forma. A forma não se apresenta encerrada, fechada, mas da maneira como é composta, nós a percebemos no seu todo. Esta lei nos possibilita ver o objeto sem ele estar contornado por linhas fechando sua forma.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span style="font-family: arial;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5a_Ex3WOIyd7UPOD3-lWuvqMpJYlhuIFqG5iXsIrCmzMGemxSe3tgSDg5hWeY51dX9DR3K8aseVjXf8ED9S3I-dbvmh6qQ00WiHjLZJ5zMCWUNc9ZxMgDIGeJqCY1qA7JErGMrEVzbWcP3xzPfVe5jgjALDdHbfLbK9XZGisvI61LMp7vKVtjy82S/s463/fechamento.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="463" data-original-width="463" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5a_Ex3WOIyd7UPOD3-lWuvqMpJYlhuIFqG5iXsIrCmzMGemxSe3tgSDg5hWeY51dX9DR3K8aseVjXf8ED9S3I-dbvmh6qQ00WiHjLZJ5zMCWUNc9ZxMgDIGeJqCY1qA7JErGMrEVzbWcP3xzPfVe5jgjALDdHbfLbK9XZGisvI61LMp7vKVtjy82S/s320/fechamento.png" width="320" /></a></div><div><span style="font-family: arial;"><br /></span></div></span><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Simplificando obtém-se o fechamento visual da forma pela continuidade, numa ordem estrutural definida.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>e) Continuidade</b> – acontece quando percebemos que as unidades estão próximas e têm semelhança de forma, proporcionando um todo harmonioso. Possibilita assim fluidez e coerência visual.</span></div></span><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyyi8ViZF33YxUtYj-ndfoMH3PW-UrYoIQGpkk0fiaZcGqYfD7NO_aC5gWimx6yPv1Begukj5GAgGPvgx4s-k65us8lXp7XdghHxVHbUC7axe-xcv9_QItlaD1pr514zirRspzDi1AkZHv1RhwBYJId5jiULFY-e5PA0AhaXuhu13EfOM4BNm5olyr/s523/continuidade.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="523" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyyi8ViZF33YxUtYj-ndfoMH3PW-UrYoIQGpkk0fiaZcGqYfD7NO_aC5gWimx6yPv1Begukj5GAgGPvgx4s-k65us8lXp7XdghHxVHbUC7axe-xcv9_QItlaD1pr514zirRspzDi1AkZHv1RhwBYJId5jiULFY-e5PA0AhaXuhu13EfOM4BNm5olyr/s320/continuidade.png" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>f) Proximidade</b> – tem uma variante interessante, pois ela nos dá a percepção de vermos outras unidades, à medida que elementos visuais que formam o objeto estão próximos. A tendência é serem vistos juntos ou unidades dentro de outras unidades.</span></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-70zgM9D1qpmheqHbz1IH9wY10HNsaNRV1qVMgvu_gsZA1n_f5ziEpJmj4PuLsHISJZXhbCH3ukfPnCAmf2OSfkqJiAzPGI7ZH-R8igETGPRyE-HdZjJdvNArcfJa0JW4EQYntloZXfZV1kRAwJUy1qbHCNgCpchpTFBzavBW3DH61oPCEwCXHqjJ/s562/proximidade.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="374" data-original-width="562" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-70zgM9D1qpmheqHbz1IH9wY10HNsaNRV1qVMgvu_gsZA1n_f5ziEpJmj4PuLsHISJZXhbCH3ukfPnCAmf2OSfkqJiAzPGI7ZH-R8igETGPRyE-HdZjJdvNArcfJa0JW4EQYntloZXfZV1kRAwJUy1qbHCNgCpchpTFBzavBW3DH61oPCEwCXHqjJ/s320/proximidade.png" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>g) Semelhança</b> – esta lei diz respeito a uma forma quando possui em sua constituição elementos iguais ou de proximidade visual. A semelhança pode ocorrer em função tanto das formas quanto das cores. Ela também possibilita constituir grupos, estabelecendo assim outras unidades.</span></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_hhryNpIsBw4DbFdjSaIZw1gZuZzNPhy-D017hSOY_YFDjcifZgR6rbS0n71Hdij0fWi49jPA-u9HBUS5VP5Z6IyoPsNhVp0qBS67V9eQGB3WGTr7wLKqh3i2FoK7ouwvTxC21iYIyagp_rB5MgxbamiDQsLlAF68Tt-GWfXAQ4FqfXzbGPPqWerx/s444/semelhan%C3%A7a.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="444" data-original-width="437" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_hhryNpIsBw4DbFdjSaIZw1gZuZzNPhy-D017hSOY_YFDjcifZgR6rbS0n71Hdij0fWi49jPA-u9HBUS5VP5Z6IyoPsNhVp0qBS67V9eQGB3WGTr7wLKqh3i2FoK7ouwvTxC21iYIyagp_rB5MgxbamiDQsLlAF68Tt-GWfXAQ4FqfXzbGPPqWerx/s320/semelhan%C3%A7a.png" width="315" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Semelhança e proximidade são dois fatores que, além de concorrerem para a formação de unidades, concorrem também para promoverem a unificação do todo, daquilo que é visto no sentido da harmonia, ordem e equilíbrio visual.</span></div></span><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><b>h) Pregnância da Forma</b> – toda imagem possui esta lei, ela está diretamente ligada ao modo como entendemos a forma ou a mensagem. É chamada de lei básica da Percepção Visual da Gestalt. Segundo esta lei, o elemento que apresentar um entendimento rápido de sua forma ou mensagem, possui alta pregnância. Se levarmos certo tempo para fazer o reconhecimento da forma ou da mensagem ocorre a baixa pregnância. Poranto, se o objeto possui clareza visual, ele possui alta pregnância de forma, se não possui clareza visual, tem baixa pregnância.</div></span><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNi5K5H7dU18CipzqIzRpa0kCoMdn2wi8MfLP-ydxtM2aKES87HDLH7ecDYBDgIdV4ybxxiDhVq5gohEimgB_scumQzBw0-YnNrj4VHm58hLfX2LNPVI32j9Ad4k3kaXvCkTyUzyRffujVagPz6jOjLul1d8twnX9HpfAxNZ_ktuM7xZ6h-ST4e3cx/s651/pregnancia.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="651" data-original-width="624" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNi5K5H7dU18CipzqIzRpa0kCoMdn2wi8MfLP-ydxtM2aKES87HDLH7ecDYBDgIdV4ybxxiDhVq5gohEimgB_scumQzBw0-YnNrj4VHm58hLfX2LNPVI32j9Ad4k3kaXvCkTyUzyRffujVagPz6jOjLul1d8twnX9HpfAxNZ_ktuM7xZ6h-ST4e3cx/w192-h200/pregnancia.png" width="192" /></a></div><div style="font-size: x-large; text-align: center;"><br /></div></span><div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial; font-size: medium;">Figura A - ALTO GRAU DE PREGNÂNCIA</span></div><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxRt1k9-dPoHT257Lu3oue9l5Bx_kD_1wLHIhJLLLaoQ64xXg-gfhjLdjcYL-zs8sCT4dU5cEzJhw_iATIld4zn8Nbar7QyhEJHvhAuqyqdRKA4IOOCH4CyKnWLneKG-zsaE6k3xBA8t-L01e9OTAHmpkx2C7tdJTdAt4RqO5OUw21PmcGAnhZyLlm/s427/pregnancia-2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="422" data-original-width="427" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxRt1k9-dPoHT257Lu3oue9l5Bx_kD_1wLHIhJLLLaoQ64xXg-gfhjLdjcYL-zs8sCT4dU5cEzJhw_iATIld4zn8Nbar7QyhEJHvhAuqyqdRKA4IOOCH4CyKnWLneKG-zsaE6k3xBA8t-L01e9OTAHmpkx2C7tdJTdAt4RqO5OUw21PmcGAnhZyLlm/w200-h198/pregnancia-2.png" width="200" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;">Figura B - BAIXO GRAU DE PREGNÂNCIA DE FORMA</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></div></span><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A figura “A” apresenta melhor organização formal pela própria disposição dos elementos de composição, mais soltos, ordenados e equilibrados visualmente. Já a Figura “B” apresenta um número maior de elementos, é preciso uma maior concentração para entender, prejudicando sensivelmente sua harmonia.</span></div> <div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Assim, pode-se afirmar e estabelecer o seguinte critério de qualificação ou julgamento de pregnância: Quanto mais confusa for a organização visual da forma do objeto, menor será o seu grau de pregnância. Quanto mais fácil e rápido for a compreensão, entendimento, leitura ou interpretação, maior será o grau de pregnância.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A imagem abaixo possui: unidade, segregação, proximidade, continuidade, semelhança, continuidade e boa pregnância de forma.</span></div></span><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOVH9QS_yFDHXBXLsbg2fnn1J7jRg6NLuTCKpidHh3OLWiMcAlR7P2GAtB4nZdWymOLLmkfTVDx8e-AnBO6Jeb-VPVgdn2dhMYMcd4htr9VQ8vF0TAy99JUdRx0owyjkg0qwg0cknQI73tkvge_oMgkIxsmtz-V052f_MFYAgRNYgtpk88oFj5YmJf/s564/girasol-completo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="470" data-original-width="564" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOVH9QS_yFDHXBXLsbg2fnn1J7jRg6NLuTCKpidHh3OLWiMcAlR7P2GAtB4nZdWymOLLmkfTVDx8e-AnBO6Jeb-VPVgdn2dhMYMcd4htr9VQ8vF0TAy99JUdRx0owyjkg0qwg0cknQI73tkvge_oMgkIxsmtz-V052f_MFYAgRNYgtpk88oFj5YmJf/s320/girasol-completo.png" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-1509174351707422932023-04-27T19:24:00.004-07:002023-08-24T13:15:47.077-07:00Tipos de Conhecimento Adquiridos na Leitura<p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwHstGK3Wj4YEn8hfHnde3GcFvyo5v2eP4-PBIqt-TsdT8zc-aoG3d5rqN3f7R642EzwTOUjZOI20CODK0worLpUbIvVXixAVUZELmIeWJW4uHXpI8UJyHV6hokPH5rysY_mke2HjYPemSNy7BvQDIveOc8WOvxTeQ_1h6AS8UkQs2e7WSE3UyY6Ai/s636/AI-MEU-DEUS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="636" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwHstGK3Wj4YEn8hfHnde3GcFvyo5v2eP4-PBIqt-TsdT8zc-aoG3d5rqN3f7R642EzwTOUjZOI20CODK0worLpUbIvVXixAVUZELmIeWJW4uHXpI8UJyHV6hokPH5rysY_mke2HjYPemSNy7BvQDIveOc8WOvxTeQ_1h6AS8UkQs2e7WSE3UyY6Ai/s320/AI-MEU-DEUS.jpg" width="320" /></a></p><p></p><span style="font-family: arial; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><b>Conhecimento tácito:</b> As intuições e os palpites subjetivos fazem parte do conhecimento tácito. Não é um conhecimento palpável, e nem explicável. Esse tipo de conhecimento é profundamente pessoal e por este motivo muito mais difícil de ser compartilhado. Ele é empírico e prático. Seu contexto é do aqui e agora. Aborda as sensações e emoções do indivíduo, como também suas crenças, intuições, habilidades e experiência informais, modelos mentais e percepções. Ou seja, é aquilo que acumulamos dentro de nós, fruto do aprendizado, da educação, da cultura e da experiência de vida de cada um.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Conhecimento explícito:</b> É transmitido por palavras, números, fórmulas, ministrados em aulas e palestras, além de poder ser armazenado e transportado em artigos, manuais, livros, planilhas, banco de dados. Sendo visível e tangível, é possível entendê-lo como o conhecimento codificado em linguagem que apresenta uma estrutura formal e sistêmica que facilita sua transmissão, podendo ser mensurado racionalmente e teoricamente. Conhecimento explícito é aquele compartilhado, que é passado a outros para que esses também desenvolvam suas habilidades e possam gerar mais conhecimento e ser passado a outros e assim por diante formando uma cadeia de desenvolvimento científico, cultural, organizacional, emocional, etc.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, “conhecimento” na essência, é a soma dos dois tipos, tácito e explícito. E os dois podem ser classificados quanto ao seu uso:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Estratégico:</b> Serve para avaliar informações: econômicas, políticas, sociais, tecnológicas... permitindo decisões, criar cenários, desenvolver estratégias e etc.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Operacional:</b> O conhecimento operacional está diretamente ligado à capacidade de realizar tarefas. Por meio dele é possível coletar, organizar, documentar e gerenciar processos, tudo, absolutamente tudo que se faz em qualquer tarefa, em qualquer função, está inserido num processo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Emocional:</b> um ar mais informal às relações funcionais em qualquer tipo de organização social. Levando-se em conta aspectos socioeconômicos, culturais, religiosos e políticos que serão atingidos por tais conhecimentos.</div></span><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-22960500863445145952023-04-27T19:18:00.013-07:002023-08-24T21:24:34.293-07:00Memória para Leitura<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBa0DAExqCLflk3kbwRDaX2vB7_erKmvs9odOqGtTHuz5j-jeJm3s6u5K9A2Uzb_Yo70AGgxCVdgedleLVRscreEmSW6atJ77LdrNaqKGdCXvX-Ln4ZVGd8ObIVpvh1pzq0yYR1q9ccLN2x_mrd9kqz7tqw6crPDMs3TCWiRqVlSY9B7srLn6bPEia/s1964/mona-vacina-eucajus-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1964" data-original-width="1785" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBa0DAExqCLflk3kbwRDaX2vB7_erKmvs9odOqGtTHuz5j-jeJm3s6u5K9A2Uzb_Yo70AGgxCVdgedleLVRscreEmSW6atJ77LdrNaqKGdCXvX-Ln4ZVGd8ObIVpvh1pzq0yYR1q9ccLN2x_mrd9kqz7tqw6crPDMs3TCWiRqVlSY9B7srLn6bPEia/s320/mona-vacina-eucajus-2.jpg" width="291" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">A memória desempenha um papel fundamental para a leitura, em todos os seus níveis. Sem memória, não conseguiríamos identificar as letras, nem os significados, não lembraríamos das frases anteriores, nem do que já sabemos sobre o assunto, ou seja, não sairíamos da primeira frase nunca. A atividade cerebral durante a leitura é tão intensa que ler é considerado um exercício de memória, aliás, o melhor de todos. A importância da memória de trabalho para o bom desempenho da leitura apoia-se principalmente na sua capacidade de processar, filtrar e distribuir as informações. De acordo com Margaret Matlin, pessoas com grande span de memória de trabalho apresentam mais exatidão e rapidez em compreender sentenças complexas e ambíguas, além de serem hábeis nos processos de inferência. Já, pesquisas de Valéria Abusamra apontam outros aspectos da leitura relacionados à memória de trabalho. De acordo com seus resultados, crianças com dificuldades na compreensão de textos apresentam um desempenho significativamente inferior nos testes de memória e de inibição, sugerindo que a relação entre o entendimento da leitura e a memória de trabalho poderia depender de habilidades de inibir informações irrelevantes. Por outro lado, inúmeros fatores podem interferir no processo de consolidação da memória, entre eles os estados de ânimo, as emoções, o nível de alerta, a ansiedade e o estresse.</span></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">A memória de longa duração está relacionada ao conhecimento prévio ou conhecimento de mundo, que exerce papel fundamental na formação do modelo situacional, portanto, na compreensão da leitura. Grande parte das dificuldades de leitura acontece pela insuficiência de conhecimentos lexicais ou enciclopédicos. Disso decorre que, muitas vezes, o leitor não consegue estabelecer relações do texto com o contexto e preencher as lacunas textuais nem apreender os conteúdos implícitos, através da produção de inferência.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">As atividades de leitura devem ser pensadas a partir de cada texto, pois textos e gêneros distintos prestam-se a desenvolver diferentes habilidades. Além disso, uma forma de suprir a limitação ou a inexistência de conhecimentos relativos ao tema do texto é a proposição de atividades de pré-leitura, que tem o importante papel de estimular a elaboração de hipóteses e promover a busca de coerência por parte do leitor.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">Conforme Anderson (2005, p.156), “o sistema de memória se adapta à estrutura estatística do ambiente tornando mais disponíveis as memórias que apresentam maior tendência de serem necessárias”, ou seja, a repetição é fundamental, tanto para adquirir quanto para reforçar a memória.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">Na verdade, o que memorizamos não são as palavras que lemos, mas a interpretação dessas palavras, a nossa elaboração do que é lido. O mesmo acontece com qualquer outra informação, pois a memória não é uma fotografia da realidade, ela se compõe de uma série de traços que conectados recuperam a informação associada à imagem do corpo no momento, à emoção.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">Estudos têm demonstrado que a emoção é um fator determinante para a memória e para a aprendizagem. Esse autor explica de que modo a emoção está associada aos processos da razão: os sentimentos nos permitem acessar a imagem do estado corporal em determinadas situações e conferem uma qualidade positiva ou negativa ao que é vivido. Tudo o que vivemos é memorizado juntamente com as emoções que sentimos naquele momento, essas emoções podem ser primárias, inatas e, muitas vezes, inconscientes. Podem também ser secundárias, ou aprendidas, constituindo-se basicamente do aprendizado resultante das experiências vividas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">É preciso que os alunos associem a leitura e o conhecimento não só ao contexto da escola (e às avaliações), mas a um contexto mais amplo, em que a leitura possa ser relacionada à busca de conhecimento, a convívio e à troca de experiências.</span></div></span><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-20803657833097004982023-04-27T19:14:00.006-07:002023-08-28T16:31:58.720-07:00Textos Visuais<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhCgYMjknAdh77AYqMROLbaiwAcPb1cStjR_WsdotAFaLP_HdBPZ5Q-kcdLFyZ0a4EwuvUvOUBTgghoZ92f5ZWciNQxwuj4LOyybI8sf95oQrCbEFWrNeMpa9wpDRzDJZOImvlJCw4XDmxfESuFpCfRCbnSACj6a-YzR0E_wU-kmt5yi9Md1cz3KUo/s560/LEITURA-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="560" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhCgYMjknAdh77AYqMROLbaiwAcPb1cStjR_WsdotAFaLP_HdBPZ5Q-kcdLFyZ0a4EwuvUvOUBTgghoZ92f5ZWciNQxwuj4LOyybI8sf95oQrCbEFWrNeMpa9wpDRzDJZOImvlJCw4XDmxfESuFpCfRCbnSACj6a-YzR0E_wU-kmt5yi9Md1cz3KUo/s320/LEITURA-1.png" width="320" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Aceitar que as imagens podem se constituir como textos é poder dizer que, antes de tudo, elas se estruturam na forma de um texto visual que pode ser lido. A questão que se coloca é como podemos ler esse texto imagético. Lembramos que a definição de texto toma por base as teorias linguísticas atuais que vêm ampliando esse conceito como uma produção, seja verbal, sonora, gestual, imagética, em qualquer situação de comunicação humana, estruturada com coerência e coesão. São necessários minimamente os interlocutores, um contexto e um texto, que pode apresentar diferentes materialidades.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Podemos falar em texto visual, texto sonoro, texto gestual etc., observando as especificidades de cada linguagem: uma exposição de arte, por exemplo, pode ser considerada um texto visual, na medida em que os elementos mínimos necessários para se constituir como texto estão presentes – o expectador, a obra, o ambiente onde se expõe a obra; um show de música também é um texto, uma vez que se concentram os interlocutores (os músicos, os ouvintes), uma dada situação (uma arena onde há a apresentação), intenções compartilhadas.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Além disso, textos de diferentes naturezas se entrelaçam e solicitam do leitor conhecimento e atenção para os modos como se realizam. Dessa forma, observa-se uma riqueza de propostas que relacionam o texto verbal e o texto visual – tanto em impressos (ex: livros de literatura infantil), como em linguagem digital (ex: blogs, sites, poesia digital) e, ainda, em cinema, televisão, murais etc. – como linguagens entrelaçadas na vida e na arte, superando os limites com que cada uma opera. Vale a pena lembrar o uso inadequado da expressão “textos não verbais” para qualquer texto que não seja o verbal, encobrindo a existência das mais variadas linguagens com as quais as pessoas se comunicam, elaboram interações, produzem sentidos.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Esse diálogo entre textos de diferentes naturezas é frequente e, no âmbito artístico, temos uma variedade de exemplos. Um deles é o que chamamos de poesia visual: são textos verbais cujo formato pode ser um desenho com palavras a partir do conteúdo do poema, não obedecendo necessariamente a orientação de leitura da escrita alfabética, de cima para baixo, da esquerda para a direita. Ou, então, são formas feitas de palavras que, dispostas no espaço, seja no papel ou na tela do computador, brincam com jogos de palavras e com a produção de sentidos; por isso, precisam ser vistos para ser compreendidos.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">De</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">uma</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">forma</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">natural</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">o alpinista</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">odeia a terra</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">e ama o seu céu.</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">(Subir, de Eucajus Eugênio – In Língua Solta)</span></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Por outro lado, os livros de imagens, organizando as imagens em sequência, contam uma história de forma linear, ao modo da leitura de textos verbais. Assim, o que se vê e o que se lê podem estar presentes, unidos pelo “como” são produzidas essas linguagens.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Considerando a grande variedade com que as produções culturais vêm se apropriando dessas linguagens – visuais, sonoras, táteis, gestuais etc. –, vemos como elas têm se tornado um forte condicionador das relações sociais entre crianças, jovens e adultos.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Autor: Celia Abicalil Belmiro</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG / Faculdade de Educação / Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita-CEALE</b></span></div></span><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3801027788058530572.post-45814105784375140952023-04-27T19:11:00.001-07:002023-08-24T13:27:42.556-07:00Sentido, Significado e Significação<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyTf5s9ZvED6oylojGZDjAl21IJuA4FnjUTRwbNjOZMPdYpqVljYAW8ClIkaOLksMn23EU4GGmYo-g1cHS_3dGYTa7-kxtJzvvTilmd6BsVXVp2cwXkwGRoKXNURWiXEOCgqIiLNslB6-GRNrzK4HVBhaRzaH-Ab1FWA1HR9WlcmIu8JtfJr0zLQvo/s2898/novo-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2898" data-original-width="1564" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyTf5s9ZvED6oylojGZDjAl21IJuA4FnjUTRwbNjOZMPdYpqVljYAW8ClIkaOLksMn23EU4GGmYo-g1cHS_3dGYTa7-kxtJzvvTilmd6BsVXVp2cwXkwGRoKXNURWiXEOCgqIiLNslB6-GRNrzK4HVBhaRzaH-Ab1FWA1HR9WlcmIu8JtfJr0zLQvo/s320/novo-5.jpg" width="173" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: arial;"><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Sentido e significado são termos essenciais para dois campos dos estudos linguísticos: a semântica e a pragmática. Na realidade, tanto uma quanto a outra se definem como ciências que estudam a significação, isto é, o ato de significar. Em latim, significar era dar a entender por meio de sinais. As línguas são muito mais complexas do que aquilo que tratamos como sinais (sinais de trânsito, sinais de alerta, acenos). Por esse motivo, o estudo da significação apresenta várias facetas. Observemos, por exemplo, a frase a seguir: Amanhã será um novo dia. De um ponto de vista estrito, o significado da palavra amanhã já dá a entender que se trata necessariamente de um dia diferente do hoje, caso o nosso referencial seja a cronologia. Desse ponto de vista, poderíamos até afirmar que essa frase é redundante, pois amanhã só pode ser um novo dia; e, se é redundante, é desnecessária, na perspectiva lógica. De um ponto de vista mais amplo, podemos compreender a enunciação daquela frase a partir de um outro referencial. Para isso, não vamos ficar restritos ao significado de amanhã; ao contrário, vamos buscar sentidos para a frase como um todo. Assim, se o meu referencial é a carga negativa do dia de hoje, marcado por sofrimento e infelicidade, por exemplo, eu vislumbro o dia de amanhã a partir de um alento, na esperança de que ele seja o oposto do dia de hoje. Sendo assim, afirmar que amanhã será um novo dia significa afirmar a crença em um amanhã feliz.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">Podemos extrair dessa breve análise duas visões da significação. A primeira é aquela em que partimos do significado “dicionarizado” de uma palavra ou grupo de palavras para entender a sequência construída com ela ou com o grupo. Na segunda visão, partimos do sentido que um enunciado adquire quando observamos aspectos como: quem disse o enunciado, em que circunstâncias, com que objetivo. A semântica de linha teórica formal estuda a significação, analisando as relações de significado; a pragmática e a semântica da enunciação também estudam a significação, mas buscam compreender os sentidos e suas condições de produção.</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;">(Contextos de variação de sentido de uma palavra, expressão ou frase tendo em vista diferenças sociais e experiências de locutores, diferenças de lugares em que o enunciado é produzido, diferenças de ocasiões nas quais a interlocução se estabelece, e assim por diante).</div><div style="font-size: x-large; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Autor: Luiz Francisco Dias</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b>Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG / Faculdade de Letras</b></span></div></span><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com